sábado, 24 de novembro de 2012

Áreas Verdes nas Grandes Cidades

( Green Areas in the Big Cities )


Praça da República-Recife
( Matéria (# 03)


     A Praça da República fica localizada no bairro de Santo Antônio (que é uma ilha) ao Norte, na cidade de Recife. Em 1642, o Conde Maurício de Nassau que gostava muito desse lugar, construiu o Palácio de Friburgo, também chamado de Palácio das Torres, onde havia um Parque Zôo-Botânico.
     O Palácio foi destruído no final do século XVIII, desde então o lugar teve vários nomes. Campo do Palácio velho, foi o primeiro; passou para Campo do Erário, por causa da ocupação de uma antiga dependência do Palácio das Torres, pela tesouraria da Capitania de Pernambuco.
     Com a revolução de 1817, passa a se chamar Campo da Honra. Devemos lembrar que em 1821 quando ainda era Campo da Honra, nesse local foram enforcados os revolucionários: José de Barros Lima (O Leão Coroado), Antônio Henrique Rabelo, Amaro Coutinho, Domingos Teotônio Jorge, José Peregrino Xavier de Carvalho, padre Antônio Pereira de Albuquerque, vigário Tenório.
     Conde da Boa Vista manda construir o novo Palácio do Governo, o local passa a se chamar de Largo do Palácio. Logo após a visita a Pernambuco de Dom Pedro II, o Largo do Palácio é chamado de Campo das Princesas. Com a queda do Império e a mudança na forma de governo, o logradouro passa a ter seu nome atual que é Praça da República.
     Na praça, temos o início de importantes ruas e avenidas, como: a rua do Imperador Dom Pedro II; a rua Francisco Vicente Salvador; a avenida Martins de Barros e a avenida Dantas Barreto.
     Existe no local um importante conjunto de prédios, monumentos, estátuas e muitas árvores, que estão localizados no logradouro e/ou em sua volta. O Palácio do Governo, desde 1967 passou a ser a residência oficial do Governador do Estado, encontramos o Teatro Santa Isabel, o Liceu de Artes e Ofícios, o Arquivo Público Estadual, a Secretaria da Fazenda, o Palácio da Justiça, a estátua de Francisco do Rego Barros (Conde da Boa Vista), e diversas espécies de árvores.
     Não devemos esquecer que Francisco do Rego Barros, foi Governador da Província de Pernambuco entre 1837 e 1844, ou seja, governou por sete anos. Tendo realizado seus estudos na Europa, trouxe ao Brasil, para a cidade de Recife uma equipe de engenheiros e técnicos, e pediu que construíssem estradas e pontes, abrissem canais, fizessem aterros, e que fossem construídos o novo Palácio do Governo (chamado hoje de Palácio do Campo das Princesas) e o Teatro de Santa Isabel.

     Essa praça possui oito estátuas de bronze, que representam divindades da mitologia greco-romana, que vemos a seguir:



     Ceres - deusa da Fertilidade;
     Flora - deusa das Flores;
     June - rainha dos deuses do Olimpo;
    Diana - deusa da Caça;
    Minerva - deusa das Artes e Ciências;
    Níobe - rainha lendária da Frígia;
   Vesta - personificação do fogo Sagrado, da Pira Doméstica;
   Têmis - deusa da Justiça.




     " A Praça da República, sem dúvida alguma, representa hoje o mais belo e bem cuidado logradouro público, assim como o principal centro cívico, cultural e administrativo da cidade do Recife. "


obs: Texto pesquisado na Fundação Joaquim Nabuco.







(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental



Teatro de Santa Isabel
(Vista Frontal)

















(Foto nº 02) Créditos: O Marco Ambiental

























(Foto nº 03) Créditos: O Marco Ambiental






Teatro de Santa Isabel
(Vista lateral direita)















(Foto nº 04) Créditos: O Marco Ambiental





Vista lateral esquerda do Teatro








(Foto nº 05) Créditos: O Marco Ambiental




Vista lateral esquerda
em detalhe












(Foto nº 06) Créditos: O Marco Ambiental



Vista lateral esquerda
sobre outro ângulo
(parte de trás)














(Foto nº 07) Créditos: O Marco Ambiental





Há uma bela
arborização ao redor do 
Teatro Santa Isabel












(Foto nº 08) Créditos: O Marco Ambiental





Um dos muitos
monumentos em 
exposição na praça.















(Foto nº 09) Créditos: O Marco Ambiental














Liceu de Artes e Ofícios








(Foto nº 10) Créditos: O Marco Ambiental
























(Foto nº 11) Créditos: O Marco Ambiental















Fachada do Liceu com datas Comemorativas 






(Foto nº 12) Créditos: O Marco Ambiental




Estátua do Conde
Maurício de Nassau.












(Foto nº 13) Créditos: O Marco Ambiental























(Foto nº 14) Créditos: O Marco Ambiental





Palácio da Justiça












(Foto nº 15) Créditos: O Marco Ambiental



Detalhe das colunas do Palácio 
da Justiça.
















(Foto nº 16) Créditos: O Marco Ambiental















Vista do Palácio da Justiça (Lateral Esquerda)















(Foto nº 17) Créditos: O Marco Ambiental






Frondoso Cajueiro













(Foto nº 18) Créditos: O Marco Ambiental





Cajueiro tombado pela
prefeitura do Recife
(Lei n 15072)




















(Foto nº 19) Créditos: O Marco Ambiental





















Observamos ao longe estátua do Conde da Boa Vista






(Foto nº 20) Créditos: O Marco Ambiental



















 







                        deusa Ceres







(Foto nº 21) Créditos: O Marco Ambiental




















 






                            deusa Flora






(Foto nº 22) Créditos: O Marco Ambiental






















 


                         deusa June






(Foto nº 23) Créditos: O Marco Ambiental






















 


                          deusa Diana







(Foto nº 24) Créditos: O Marco Ambiental
























 


                       deusa Minerva







(Foto nº 25) Créditos: O Marco Ambiental 






















 


                          deusa Níobe








(Foto nº 26) Créditos: O Marco Ambiental























 

                             deusa Vesta







(Foto nº 27) Créditos: O Marco Ambiental










deusa
Têmis



















(Foto nº 28) Créditos: O Marco Ambiental



Alameda de Palmeiras



















(Foto n 29) Créditos: O Marco Ambiental

















 Baobá - árvore centenária de origem africana




(Foto n 30) Créditos: O Marco Ambiental

























(Foto n 31) Créditos: O Marco Ambiental





Praça da República
vista do Palácio do Governo.











(Foto n 32) Créditos: O Marco Ambiental





Bela fonte na praça














(Foto n 33) Créditos: O Marco Ambiental











Palácio do Governo







(Foto n 34) Créditos: O Marco Ambiental

















Bonito vitral, homenagem a revolução de 1817.







(Foto n 35) Créditos: O Marco Ambiental






Salão das bandeiras











(Foto n 36) Créditos: O Marco Ambiental




Salão com duas valiosas cristaleiras.















(Foto n 37) Créditos: O Marco Ambiental



Quarto original da época do governador Agamenon Magalhães.














(Foto n 38) Créditos: O Marco Ambiental





Teto com ricos detalhes



















(Foto n 39) Créditos: O Marco Ambiental























Mais um belo salão do palácio.






(Foto n 40) Créditos: O Marco Ambiental




Salão de Jantar















(Foto n 41) Créditos: O Marco Ambiental
   


Jardim interno do palácio.











(Foto n 42) Créditos: O Marco Ambiental


Recanto do jardim com pequeno lago.













(Foto n 43) Créditos: O Marco Ambiental 



Pátio Interno do Palácio.














(Foto n 44) Créditos: O Marco Ambiental

























Vitral em homenagem à República.











(Foto n 45) Créditos: O Marco Ambiental




Estacionamento e Jardim interno do Palácio.








(Foto n 46) Créditos: O Marco Ambiental











Maravilhoso Jardim do Palácio, ao longe observamos prédio da Assembléia Legislativa.







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    Resposta da nossa enquete: Nestes últimos 20 anos, desde a Eco-92 até Rio+20, você reduziu seus hábitos de consumo ou realizou alguma ação para preservar o Meio Ambiente ?


81% disseram SIM.
19% responderam NÃO.

    Como em algumas cidades existe a coleta seletiva, parte deste percentual (sim), se deve a essa atividade.

sábado, 17 de novembro de 2012

TIPOS DE CAPTAÇÃO
( Types of Captation)






Suas Consequências para a Qualidade da Água
( Their Consequences for Water Quality)




Captação Subterrânea
 (Captation Subterranean)

(2ª Parte)




     A captação subterrânea nos apresenta inúmeras vantagens. Devido a sua característica de percolação, a água percorre várias camadas do solo, o que leva na maioria das vezes a obtermos uma água de boa qualidade, chegando em muitos casos a dispensarmos partes do tratamento, contudo à desinfecção e eventual correção do pH, se faz necessário.

     Em poços de grandes profundidades, suas águas são super quentes, necessitando de uma unidade de resfriamento antes de seu uso pela população.

     Entretanto a população sempre rejeita águas com elevado teor de dureza e índices de concentrações de sais dissolvidas na água fora dos padrões de potabilidade, ocasionando sabor e odor à água que será distribuída.

     Outra importante vantagem é que ao utilizarmos um manancial subterrâneo, poderemos na maioria das vezes, não precisarmos da construção de uma adutora (redução de custos), já que a unidade de desinfecção ficará próxima ao poço. 

     Podemos encontrar águas subterrâneas com aquíferos freáticos ou artesianos. O lençol freático que fica localizado acima de uma camada impermeável do solo, à pressão atmosférica, geralmente com menor profundidade e baixo custo para escavação.

     Temos que ter cuidado com os poços rasos, pois os mesmos têm sua zona de recarga em todo lençol freático, aumentando consideravelmente as chances de sua contaminação, visto que fossas, postos de gasolina e lixões, são grandes meios de poluição das águas.
     Um poço raso sempre terá a possibilidade de ser contaminado, pois a falta de rede coletora de esgoto e a construção inadequada do mesmo, principalmente pela falta da proteção sanitária, será um risco de contaminação iminente.
    Trabalho de pesquisa realizado nos EUA, demostrou que 60% dos poços estavam sem proteção sanitária necessária.

    O lençol artesiano que é localizado entre duas camadas impermeáveis, geralmente tem uma maior profundidade em comparação com o lençol freático, porém é submetido a pressão superior à atmosférica.
     Sua zona de recarga se situa numa área bastante restrita, como consequência temos uma grande redução da possibilidade de contaminação das águas.

     Sempre devemos ter uma atenção especial com a perfuração de poços, na medida do possível se faz necessário um levantamento do "Perfil Geológico do Terreno", que tem por objetivo de nos indicar com maior precisão a profundidade do manancial e sua extensão, servindo também como orientação para o local mais apropriado na perfuração do poço.

     Um alerta a população, a perfuração de poços de maneira desenfreada e sem controle das autoridades, vem trazendo problemas sérios que é a salinização da água do poço, principalmente nas áreas de litoral, onde o nível do lençol diminui bruscamente, acarretando uma quebra do equilíbrio entre a água do mar e a nossa água doce tão preciosa, tudo isso ocasiona um desastre ecológico praticamente irreparável. 

    






(Desenho n• 01) Créditos: Manual de Saneamento ( Ministério da Saúde)        







       Diagrama de um perfil geológico ( Poço artesiano e freático )