sábado, 24 de agosto de 2013




PROCESSO de RECICLAGEM dos MATERIAIS
(Parte nº 02)

Matéria-Prima: Plásticos



     São resinas sintéticas derivadas do petróleo, existem duas categorias de plásticos, os termoplásticos que chegam a ser 90% do total consumido e os termofixos. 

Termoplásticos: São amolecidos pelo calor e endurecidos pelo frio, esse processo pode ser realizado várias vezes sem perde as suas propriedades.

Termofixos: Também conhecido como polímeros termorrígidos, são maleáveis no instante de sua fabricação, não sendo possível remodelá-los depois.


     Os termoplásticos mais utilizados são:

     PET:  Polietileno tereftalato;
     PVC:  Cloreto de polivinil;
      PP:  Polipropileno;
    PEBD: Polietileno de baixa densidade;
    PEAD: Polietileno de alta densidade;
       PS:  Poliestireno.

     Para identificar os diversos tipos de plásticos, foi criado um sistema internacional de classificação, através da impressão em alto relevo do código equivalente para cada resina, onde estes símbolos são colocados no próprio produto fabricado.





Símbolo de forma triangular com representação numérica dentro dele :                                                   


1- PET, 2-PEAD, 3-PVC, 4-PEBD, 5-PP, 6-PS,         7-outros.


     A reciclagem de plásticos é realizada da seguinte forma, separam-se os plásticos rígidos, plásticos flexíveis, usa-se o sistema de regranulagem e ensacamento.
     Os funcionários devem fazer uma separação manual para resíduos plásticos rígidos, levando em conta o aspecto visual e o conhecimento de cada tipo de embalagem, a cor da embalagem, processo de moldagem, retirada de resíduos não plásticos.
     Com relação aos plásticos flexíveis, os operários fazem uma separação manual para retirar alguns contaminantes, como fita adesiva, grampos e outras partes metálicas.

     As vantagens que a reciclagem do plástico proporcionam são:
 uma economia de energia e petróleo, redução do volume de lixo que iria ao aterro sanitário, um fator importante que é gerar emprego, redução do preço no produto final.

RECICLADO:


  • Canos e tubos;
  • Copinho de café e água;
  • Embalagem de refrigerante;
  • Embalagem de material de limpeza e higiene;
  • Embalagem de margarina;
  • Recipiente de álcool;
  • Sacos plásticos em geral.

NÃO RECICLADO:

  • Cabo de panela;
  • Tomadas e interruptores;
  • Embalagens de biscoito;
  • Embalagens de macarrão;
  • Embalagens de batata-frita.



Matéria-Prima: Alumínio


     A matéria-prima básica do alumínio é a bauxita(minério de ferro). As latas e os artefatos de alumínio são prensados e posteriormente derretidos para serem transformados em placas, conhecidos por lingotes. para produção das latinhas os lingotes passam pelo processo de laminação, tornando-se chapas de alumínio, que serão usadas na fabricação das novas latas. Já os artefatos de alumínio( fios, panelas, perfis, etc.), transformados em lingotes são vendidos para indústria de transformação, que irão fabricar novos utensílios.

     Sabemos que 1kg de alumínio reciclado equivale a economia de 5kg de bauxita.
     Na reciclagem do alumínio gasta-se somente 5% da energia que seria necessária para transformar a bauxita em alumínio. Com a reciclagem do alumínio ocorre a diminuição do volume de lixo que iria para o aterro sanitário, prolongando a vida útil do aterro e beneficiando o meio ambiente, a lata de alumínio é 100% reciclável(retornável) não precisando descartar nenhuma parte dela.


RECICLADO:

  • panelas, latas de óleo, leite em pó, refrigerante, cerveja, azeite, aço inox, canecas, clips, grampos e sucatas em geral.


NÃO RECICLADO:

  • basicamente temos as esponjas de aço.





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VOCÊ SABE ONDE FICA ?

(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental












Um rio de grande importância ainda com suas margens preservadas.




sábado, 17 de agosto de 2013



PROCESSO DE RECICLAGEM DOS MATERIAIS
(Parte nº 01)



Matéria-Prima: Vidro


     Na usina de reciclagem o vidro tem que ser sempre separado por cor e tipo, depois é triturado e armazenado em contêineres que devem ser metálicos, para um melhor acondicionamento do produto. 

     A composição do vidro geralmente é formada por: caco de vidro, areia, calcário, feldspato, barrilha e outros minerais. A industria de reciclagem compra o vidro reciclado e utiliza-o na composição descrita acima, alimentando o processo produtivo através da fundição e moldagem.

     Reciclado:

     vidro de azeitonas, palmito, maionese, leite de coco, água mineral, sucos, refrigerantes, vinho, cerveja e outras marcas.

     Não Reciclado:

     vidros planos, espelhos, lâmpadas, cerâmica, porcelana, tubos de televisão e muitos outros.

      O vidro pode ser 100% reciclado;

     1kg de vidro quebrado(caco de vidro) gera 1 kg de vidro novo;

     1T de vidro reciclado, economiza cerca de 603 kg de areia, 196 kg de carbonato de sódio, 196 kg de calcário e 68 kg de feldspato.


     Todo material reciclado(vidro), deve ser esterilizado corretamente para seu posterior aproveitamento na indústria de transformação.




Matéria-Prima: Papel


     O papel é fabricado em duas etapas, primeiro a preparação da massa celulósica e posteriormente a produção de fato do papel. Na elaboração da pasta celulósica, inicialmente ela é dispersa em água e depois é submetida ao tratamento mecânico de refinação, depuração e aplicação de aditivos.

     No processo industrial ocorre a formação da folha, prensagem mecânica, que serve para retirada da água, em seguida a secagem. Pode-se adicionar produtos nesta mesma etapa, que serve para dar características próprias ao papel em relação ao seu uso.

     Quando o processo industrial, na fabricação de papel, utiliza aparas oriundas do lixo, deve-se inicialmente utilizar o sistema de desagregação com peneiras, depuradores centrífugos e sistemas de hidrociclones para retirada de contaminantes.
     No segundo momento é utilizado o secador, onde se altera as temperaturas de operação.

     O papel e papelão são separados na usina de reciclagem, prensados e vendidos para a indústria de papel. Os papéis usados  e as aparas possuem uma classificação, normalmente divididos em seis grupos:

     - branco;
     - kraft;
     - cartolina;
     - ondulado;
     - mista;
     - outros.


     Reciclado:

     jornais, revistas, livros, folhas de caderno, agendas, caixas em geral, aparas de papel, fotocópias, envelopes, cartolina, formulário de computador etc.


     Não Reciclado:

     papel carbono, fita crepe, papel higiênico, guardanapos, fotografias, papel metalizado, papel plastificado, etiqueta adesiva etc.

   


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Você sabe onde fica ?

(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental









    
    
    
     

Um jardim bem cuidado e um belíssimo exemplar do pau-brasil(Caesalpinia echinata), também é chamado de "pau-de-pernambuco" "pau-de-tinta" "pau rosado" "orabutã" "ibirapiranga" "pau vermelho". Para surpresa de muitos é uma leguminosa nativa da Mata Atlântica.


"AVISO : É crime o corte ilegal do pau-brasil(Lei Federal)."



    







sexta-feira, 9 de agosto de 2013

DESASTRES NATURAIS-DESERTIFICAÇÃO E ARENIZAÇÃO



DESASTRES NATURAIS



DESERTIFICAÇÃO e ARENIZAÇÃO
(Reportagem nº 03)




     Os desertos e as terras secas ocupam uma área no globo terrestre correspondente há mais da metade do nosso planeta.
     A taxa de mortalidade apesar de ser um critério muito importante, nós temos também que considerar a explotação excessiva das reservas hídricas, a erosão,a perda da produtividade na zona rural, bem como a redução da biodiversidade, todos esses fatores levam ao crescimento da vulnerabilidade da população.

     Em áreas suscetíveis à desertificação onde a população sofre com períodos de secas, geralmente há uma degradação dos recursos naturais; degradação física, química e biológica dos solos; baixo nível educacional; falta de investimentos em tecnologia e orientação técnica apropriada ao referido problema;     expansão agropecuária sem estudos ambientais, todos esses são fatores que favorecem à desertificação.

     Mesmo no inverno, onde as chuvas muitas vezes são abundantes, a população continua sofrendo por não ter meios  para armazenar as águas. O motivo é uma política governamental equivocada para as regiões de secas no Brasil e no mundo.

     A Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação - UNCCD, ratificada por mais de 190 países, é o instrumento legal
 usado para combater a seca, o Brasil é signatário dessa convenção desde 1994. A relação entre a desertificação e a seca com a influência humana ainda não foi esclarecida por completo. Secas severas de longos períodos, secas ocasionais, podem ter por causas a influência humana sobre o meio ambiente, como o efeito estufa*, a redução da cobertura vegetal; tendo influência no clima local com mudanças no regime de chuvas na região.

     A China como também outros países, dividem áreas suscetíveis à desertificação de áreas suscetíveis à arenização.
     O processo de arenização ocorre devido a expansão de dunas, que podem ter como causa a excessiva exploração do solo pela agricultura e o pastoreio, portanto deve-se adotar técnica de controle e estabilização de dunas.

     Aqui no Brasil, as áreas que são suscetíveis à desertificação ficam basicamente nos estados do Nordeste, onde os climas semi-árido e subúmido seco predominam, parte da região Norte do estado de Minas Gerais e do Espirito Santo.
     Com relação aos processos de arenização basicamente se concentram em áreas da bacia do rio Paraná, sendo a sua maior parte na região Sul do país, se caracterizando pela predisposição de solos arenosos.
     Uma elevada preciptação, as chamadas chuvas torrenciais, favorecem os processos de escoamento, consequentemente levando a formação de ravinas e voçorocas, para reduzirmos a vulnerabilidade ambiental nessas áreas, devemos implantar medidas de longo prazo para reduzirmos os efeitos da seca, assim como reduzir o avanço da degradação aos nossos recursos naturais.

     Algumas dessas medidas que podem ser adotadas são: técnicas de manejo e uso adequado do solo; favorecer o acesso a água e a eletricidade; utilização de tecnologias apropriadas às condições de seca e aridez; implantação de uma política governamental voltada especificamente ao problema de desertificação e arenização. 








(Foto nº 01) Créditos: Ministério do Meio Ambiente


 




Degradação do solo é um dos fatores da desertificação.















(Foto nº 02) Créditos: Instituto Nacional do Semiárido(INSA)








Desmatamento da Caatinga acelera o processo de desertificação.







(Foto nº 03) Créditos: globo.com





Desertificação já atinge 230 mil km² de área no Nordeste.













(Foto nº 04) Créditos: educação.uol





Mau uso da terra agrava desertificação no Brasil.












(Foto nº 05) Créditos: ONU.org


Processo de arenização tem que ser combatido.











(Foto nº 06) Créditos: educação.uol








Apenas 7,5% da área de Caatinga estão protegidas em Unidades de Conservação.