sábado, 28 de setembro de 2013



ÁREAS VERDES nas GRANDES CIDADES
(Green Areas in The Big City)



PRAÇA de CASA FORTE
(RECIFE-PE)
(MATÉRIA (#09)



    Sua origem vem do engenho pertencente a Anna Paes de mesmo nome, ganha força a denominação de "Casa Forte" para o logradouro, devido ao conflito ocorrido em 17 de agosto de 1645 (hoje uma das avenidas principais do bairro), conflito este entre pernambucanos e holandeses. 

     O exército holandês que era comandado por H. van hauss, vinha de derrotas nas "Batalhas das Tabocas" , em Vitória de Santo Antão. Os soldados holandeses então se dirigem para Casa Forte, seu objetivo era ali se refazerem das perdas das batalhas e montar a sua trincheira. Entretanto as senhoras donas de engenhos e terras na região, não deixaram por menos, se organizaram e atacaram o acampamento dos invasores holandeses. Entre essas senhoras estavam: Ana Bezerra, Isabel de Góis e Maria Luiza de Oliveira. Com a ajuda do exército pernambucano, que era comandado pelo sargento-mor Antônio Dias Cardoso, os invasores holandeses recuam em direção ao "Forte das Cinco Pontas."

     O conflito mais conhecido  foi o do dia 17 de Agosto de 1645, o exército pernambucano que era comandado por Felipe Camarão, Henrique Dias, Bernardo Vieira de Melo e Vidal, combatem uma coluna holandesa que havia aprisionado senhoras líderes na região, os reféns foram liberados e os soldados inimigos presos.

     Por volta de 1810, José Inácio de Abreu e Lima (filho do Padre Roma, ex-sacerdote que abandona a igreja para casar-se), compra e reforma o antigo engenho de Anna Paes. Em 1907, as irmãs francesas  da Sagrada Família adquirem e também reformam a casa, que hoje fica situada no nº 52, neste local instalam um colégio somente para moças( hoje é o atual colégio NAP da Sagrada Família).    

     A igreja de Casa Forte estava completamente destruída em 1865. A igreja só voltaria a ser reformada e reconstruída em 1911. Na época foi consagrada como Igreja Matriz de Casa Forte, sob a invocação do Sagrado Coração de Jesus.
     A casa de engenho, então passa a ser conhecida como Casa Forte assim como toda a propriedade, posteriormente passa a ser o bairro de Casa Forte, as casas dos engenhos ficavam situadas  numa grande praça, que era chamada de "Campina de Casa Forte."

     No governo municipal de Antônio de Góes, o pátio em frente á igreja é revitalizado por volta de 1937, o prefeito Novaes Filho torna esse logradouro em um espaço de lazer, ficando à disposição da população.
     Em 1934, foi realizado um projeto pelo paisagista Roberto Burle Marx, que na época era Diretor de Parques e Jardins do Estado de Pernambuco, a área do projeto original tinha cerca de 14.148,47 m². 

     A praça foi idealizada em estilo francês, com dois espelhos d'água retangulares e um na forma de circunferência no centro da área, contendo plantas aquáticas como: vitória régia e aninga-açu, com vários passeios intercalados por uma linda vegetação.
     Existem na praça várias espécies da nossa flora brasileira, entre elas temos: pau-rei; aninga; vitória régia; sibipiruna; abricó de macaco; pau mulato, temos também espécies exóticas, flamboyant e palmeiras. 

     Além do projeto paisagístico, foi ressaltada a questão ecológico-ambiental. Conforme entendidos na área de projetos, o local se enquadra na categoria de "Praça de Profundidade" porque os seus elementos estão simetricamente distribuídos em relação à fachada principal da igreja, que se localiza no fundo.

     A paróquia da Matriz de Casa Forte realiza a "Festa da Vitória-Régia" no mês de Novembro, tudo começou como uma simples festa de bairro, e hoje ganhou dimensões de grande festividade, já fazendo parte do calendário turístico do estado de Pernambuco. 
     A praça vem mudando o seu belo visual ao longo do tempo, com as construções de "arranha-céus" (edifícios), observa-se muitas obras e outras já edificadas com seus proprietários habitando as mesmas, todas elas em torno da praça, diminuindo assim as áreas verdes na nossa cidade. Precisamos preservar para que as pessoas não percam um lugar de rara beleza que é a Praça de Casa Forte.

     






(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental












A Lindíssima Praça de Casa Forte.




(Foto nº 02) Créditos: O Marco Ambiental



Lago Artificial localizado no setor (1)
da praça.










(Foto nº 03) Créditos: O Marco Ambiental



Amplas áreas para caminhadas e prática de Cooper.









(Foto nº 04) Créditos: O Marco Ambiental












Observe ao centro uma ave da espécie Sábia.





(Foto nº 05) Créditos: O Marco Ambiental



Vista do lago artificial do setor (1) sobre outro ângulo.










(Foto nº 06) Créditos: O Marco Ambiental



Jardim com belas flores.











(Foto nº 07) Créditos: O Marco Ambiental











Encontramos peixes em cada lago da praça.





(Foto nº 08) Créditos: O Marco Ambiental




A Praça de Casa Forte tem uma boa iluminação.













(Foto nº 09) Créditos: O Marco Ambiental



Lago em forma de circunferência no setor(2) da praça.










(Foto nº 10) Créditos: O Marco Ambiental











Recantos bem agradáveis para descanso.




(Foto nº 11) Créditos: O Marco Ambiental




Lago localizado no setor(3).










(Foto nº 12) Créditos: O Marco Ambiental



Observamos um exemplar de jambeiro.










(Foto nº 13) Créditos: O Marco Ambiental











Mais um bom local para leitura e uma boa conversa.






(Foto nº 14) Créditos: O Marco Ambiental
















Veja ao centro uma ave fazendo seu ninho.




(Foto nº 15) Créditos: O Marco Ambiental




Vista do lago no setor(3) 









(Foto nº 16) Créditos: O Marco Ambiental



São encontradas várias lixeiras em toda a praça.










(Foto nº 17) Créditos: O Marco Ambiental





Existem bancos na praça em boa quantidade.








(Foto nº 18) Créditos: O Marco Ambiental












Lado direito observamos a presença de um exemplar da espécie Lavadeira(Fluvícola nengeta).





(Foto nº 19) Créditos: O Marco Ambiental



Um ponto negativo é que necessita-se recuperar 3(três) bancos na praça.









(Foto nº 20) Créditos: O Marco Ambiental


Monumento do Cruzeiro em frente a igreja de Casa Forte.



(Foto nº 20) Créditos: O Marco Ambiental



Vista completa do cruzeiro.











(Foto nº 22) Créditos: O Marco Ambiental












Igreja de Casa Forte (Sagrado Coração de Jesus).






(Foto nº 23) Créditos: O Marco Ambiental




Altar do Sagrado Coração de Jesus.










(Foto nº 24) Créditos: O Marco Ambiental



Vemos a praça de Casa Forte pelas escadarias da igreja.











(Foto nº 25) Créditos: O Marco Ambiental













A praça têm jardins bem cuidados.





(Foto nº 26) Créditos: O Marco Ambiental




Na praça existe a presença de árvores da espécie Flamboyant.









(Foto nº 27) Créditos: O Marco Ambiental




A especulação imobiliária vem descaracterizando a área entorno da praça.










(Foto nº 28) Créditos: O Marco Ambiental











Vitória Regia, uma das muitas plantas aquáticas.



(Foto nº 29) Créditos: O Marco Ambiental












Plantas aquáticas com lindas flores(espécie Ninféia).





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Resposta da nossa enquete : Você sabe onde fica  ?
realizada no dia 24 de Agosto de 2013.

R: A foto é do nosso principal curso d'água, Rio Capibaribe próximo ao Parque da Jaqueira em Recife.

sábado, 14 de setembro de 2013




BIOMAS BRASILEIROS



PANTANAL
(Reportagem nº 06)



     O Pantanal é a maior planície inundável do nosso planeta, no Brasil temos mais de 60% dessa área, a Bolívia tem cerca de 20% e o Paraguai os outros 18%. O equilíbrio ambiental do Pantanal  tem relação com os eventos que acontecem nas regiões altas da bacia hidrográfica, o fluxo de água vindo das partes mais altas em direção a planície, trazem consigo tudo que encontra pelo caminho, plantas e animais, com a sua decomposição se forma o húmus, deixando o solo fértil na região.

     A pecuária é a principal atividade econômica no Pantanal, uma tradição que vem há mais de 200 anos, a mesma foi trazida pelos europeus no século 18.
     No Mato Grosso do Sul, a pesca esportiva vem se tornando a cada dia uma grande atração turística no estado, evidentemente que a pesca de subsistência é de suma importância para as populações ribeirinhas, pois é uma rica fonte de proteínas.
     O turismo ecológico é um meio excelente para obtermos a sustentabilidade econômica do Pantanal.

     A pecuária de modo não sustentável, a cultura da soja( em ritmo desenfreado) e as áreas de plantações de cana-de-açúcar, bem como a contaminação dos recursos hídricos e do solo pelos agrotóxicos, temos que manter um monitoramento constante, porque todo impacto negativo pode comprometer toda uma planície inundável. 

     O pantanal é dependente do seu ciclo hidrológico, pois o mesmo faz as águas se elevarem e baixarem posteriormente, por isso nas construções de barragens para diversos fins, se faz necessário um estudo de impacto ambiental bem detalhado.
     
     Existem inúmeros impactos ambientais que estão afetando o Pantanal, a derrubada das florestas(desmatamentos); as queimadas; o lento processo de assoreamento dos rios, nos últimos anos a construção de hidrelétricas e da hidrovia no rio Paraguai, vêm acelerando os impactos no meio ambiente da região.
     Todos os moradores do Pantanal podem e devem ajudar a preservá-lo, sempre denunciando as agressões ao meio ambiente pantaneiro, seja na área inundável, bem como na região do planalto, no planalto é onde ficam as nascentes dos rios do Pantanal. Portanto a preservação das nascentes, a conservação das matas e a não poluição dos rios, nos dará um pantanal sempre maravilhoso e agradável para todos usufruírem dessa imensa beleza natural.
     



(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental











Vemos a ave Jaçanã no Pantanal.





(Foto nº 02) Créditos: O Marco Ambiental




VITÓRIA RÉGIA











(Foto nº 03) Créditos: O Marco Ambiental












Observamos o pássaro Anu Branco.







(Foto nº 04) Créditos: O Marco Ambiental




Ave símbolo do pantanal, Tuiuiú.













(Foto nº 05) Créditos: O Marco Ambiental












Um dos muitos rios caudalosos da bacia amazônica.




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Vejam matéria que foi postada em 20/10/2012, sobre o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense.

sábado, 7 de setembro de 2013




CONTROLE da QUALIDADE dos ALIMENTOS




     A preocupação com a qualidade dos alimentos é de suma importância, pois assegura o controle eficiente da qualidade sanitária dos alimentos em todas as etapas da cadeia alimentar.

     Um dos fatores que influenciam na ocorrência de surtos de doenças transmitidas por alimentos(DTA's) é a falta desse controle. Temos também outros fatores que comprometem a qualidade dos alimentos, como o uso de agrotóxicos e seus aditivos na agricultura sem o devido cuidado com os perigos que possam ocorrer na manipulação de substâncias tóxicas, a manipulação dos alimentos sem nenhum cuidado de higiene, contribuem também para a incidência dessas doenças o mal hábito alimentar das pessoas.
     As doenças transmitidas por alimentos(DTA's) geralmente são causadas pelos seguintes agentes: agentes bacterianos; agentes parasitários; agentes fúngicos; agentes virais; agentes químicos tóxicos.

     Em todas as etapas da "cadeia alimentar" devemos observar ações de saneamento, como identificação de pontos críticos e adoção de medidas sanitárias que descreveremos a seguir: abastecimento de água com qualidade; destino correto do lixo; controle de vetores e roedores; tratamento dos dejetos. Conjuntamente deve-se oferecer um treinamento aos manipuladores e consumidores de alimentos, para seguirem as recomendações sanitárias que irão garantir uma boa qualidade do alimento.


     São Etapas da Cadeia Alimentar

     * Matéria-prima e insumos alimentares;
     
     * Processamento e manipulação;

     * Armazenagens;

     * Transporte;

     * Comercialização;

     * Consumo.


     Fatores de Riscos Relacionados com a Contaminação dos Alimentos e da Água.


     * Irrigação de hortaliças com águas procedentes de rios e riachos poluídos por esgotos:

     * Fertilização do solo com materiais contaminados por dejetos humanos e de animais doentes;

     * Manipulação errada(inadequada) durante o preparo e consumo dos alimentos;

     *   Armazenamento e conservação inadequados;

     * Uso de utensílios para cozinha que contenham e também possam liberar resíduos de materiais tóxicos;

     * Higienização dos utensílios e equipamentos usados no preparo de alimentos de forma incorreta. 


    A adulteração dos alimentos pode trazer a contaminação, deterioração e alteração de suas propriedades alimentícias. Todo alimento será considerado adulterado quando:


  • Contém substância tóxica ou perigosa à saúde além dos limites de tolerância;
  • Contém qualquer substância estranha às suas características;
  • Contém elemento deteriorado;
  • Foi retirada dele substância alimentícia além do limite de tolerância;
  • Foi produzido em condições sanitárias inadequadas;
  • Foram acrescentados a ele: corantes, conservantes ou qualquer substância não permitidas pela legislação sanitária vigente.


      A deterioração conforme cada alimento e o tempo de exposição a altas temperaturas, fazem proliferar as bactérias ali presentes que multiplicam-se com grande intensidade, levando a deterioração do alimento e a produção de toxinas.
     Essas toxinas são nocivas a nossa saúde, causando uma intoxicação quase que imediata nas pessoas.


     Algumas medidas sanitárias para a proteção de matérias-primas utilizadas na fabricação dos alimentos que deverão serem seguidas:


  • Abastecimento de água, tem que ser por água potável de reconhecida qualidade;
  • Escolher um produtor de frutas e verduras que se preocupe com o correto uso de agrotóxicos;
  • Só utilizar adubos que tenham sido submetidos a tratamento adequado;
  • Realizar o correto controle de pragas, principalmente para roedores e artrópodes;
  • Destino apropriado dos dejetos, bem como o correto acondicionamento dos resíduos sólidos, para uma posterior coleta e tratamento dos mesmos.

     O governo federal deveria editar uma lei que exigisse das prefeituras uma equipe miníma para atuar na área de Vigilância Sanitária, através de concurso público. Porque são contratados técnicos e treinados pelo estado, mas ao mudar o governo municipal todos ou quase todos são dispensados, portanto a área de Vigilância Sanitária perde tudo que tinha alcançado, o novo governo começa as ações do zero.
     Isso demostra o descaso dos governos com as ações de Saúde Pública, principalmente nas cidades de pequeno e médio porte. 





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Resposta da nossa enquete: Você sabe onde fica ?
realizada no dia 18/08/2013.

R: Jardins localizado no Empresarial Apolônio Sales na Av. Conde da Boa vista, em  Recife-PE.