sábado, 26 de outubro de 2013




FITOTRATAMENTO
 PARA SOLOS CONTAMINADOS


Utilizando Tubérculos e Olerícolas







     FITOTRATAMENTO COM BETERRABA:


     Beta  vulgaris L., a nossa conhecida beterraba é nativa da Europa, Norte da Africa e oeste da Ásia. É uma hortaliça que precisa de alta concentração de macronutrientes, fósforo; potássio e magnésio, geralmente se concentra em sua parte aérea, entretanto sua concentração de micronutrientes é muito maior na parte aérea e na raiz. Portanto estas informações levam a crer que a beterraba absorverá enormes quantidades desses componentes que estão inseridos no solo ou na água residuária.







(Foto nº 01) Créditos: Ceasa Campinas







BETERRABA


















     FITOTRATAMENTO COM CENOURA:


     Daucus  carota L.(conhecida desde a época dos antigos gregos e romanos), a cenoura requer solos férteis e bem estruturados, a matéria orgânica é um fator de grande importância em sua cultura. Pesquisas confirmaram que existe grande presença de b caroteno nas cenouras cultivadas organicamente. O fitotratamento com essa hortaliça é recomendado para situações em que a contaminação foi por matéria orgânica.





(Foto nº 02) Créditos: Embrapa



CENOURA















     FITOTRATAMENTO COM RABANETES:


     Raphanus sativus L.(originária da região mediterrânea), no  rabanete encontramos concentrações em macro e micronutrientes em teor elevado, é encontrado tanto na raiz como na parte aérea, é considerada uma planta exigente em nutrientes. Usada  frequentemente na extração de ferro, magnésio, zinco e cobre.





(Foto nº 03) Créditos: Ceasa Campinas







RABANETES



















     FITOTRATAMENTO COM ALFACE:


     Lactuca sativa L.(originária do leste do Mediterrâneo), a alface é da espécie olerícola, essa espécie tem uma enorme capacidade de extração do solo, a alface é a principal acumuladora de metais pesados(chumbo, cobre, zinco), entre as espécies olerícolas. Pesquisas realizadas descobriram que a  alface também pode acumular os metais pesados cádmio e sódio, na alface o acúmulo preponderantemente ocorre na parte aérea da planta.





(Foto nº 04) Créditos: baixaki.com.br




ALFACE




     














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Resposta da nossa enquete realizada no dia 13 de Outubro de 2013, Você sabe onde fica ?


R: Lagoa do Araçá no bairro da Imbiribeira/Recife-PE





domingo, 13 de outubro de 2013




QUALIDADE AMBIENTAL e VULNERABILIDADE da VEGETAÇÃO




    Cada população ou organismo, está inserido num complexo sistema interdependente, tendo grande influência em sua dinâmica, as interações com os mais variados fatores físicos de seu Meio Ambiente, portanto toda interferência humana em nível de população e de bioma, leva a outros caminhos(diferentes formas e funções), fragilizando os meandros de dependência entre cada nível, e fatalmente aumentando ou mesmo induzindo a probabilidade de ocorrência de desastres. 

     A grandeza de um evento catastrófico está diretamente ligada à quantidade e intensidade das alterações sobre as propriedades e funções que acontecem em um determinado meio. Portanto para compreender o papel da vegetação na contenção, preservação ou mitigação dos fenômenos naturais é importante também entender sobre os processos que envolvem o elemento da natureza "cobertura vegetal" com os outros elementos da região, envolvidos com os desastres, que são o solo e a precipitação pluviométrica.
     Então devemos aprender sobre a verdadeira proteção que a cobertura vegetal pode oferecer a esses eventos, portanto precisamos reconhecer a diversidade e heterogeneidade da nossa fauna e flora, ou seja das diferentes composições do território brasileiro.

     Vários grupos de populações mantém entre si relações tróficas ou interações, tendo como sua base a vegetação, este grupo de populações forma o que chamamos de comunidade biológica ou biocenose, comunidade esta formada pelo conjunto de elementos vivos ou a biota de um ecossistema, sendo um grupo de espécies interagindo entre si e com o meio ambiente.

     Cada comunidade possui certos atributos, como a fisionomia, o nicho, a sinúsia, a guilda e a diversidade de espécies. Além do que, as comunidades se definem por seus limites e padrões, por interações entre suas diferentes espécies componentes.
     A seguir descreveremos os atributos citados anteriormente:

     A Fisionomia

     Temos na fisionomia de uma comunidade vegetal uma combinação de sua aparência, sua estrutura; horizontal e vertical, representada pela estrutura da biomassa, pelas formas de crescimento, pela cobertura do solo, índice de área foliar e pelos padrões que ocorrem nas diferentes estações do ano, são as fenofases, queda das folhas, brotamento, floração e frutificação. Então os animais respondem a cada estação do ano apresentando comportamentos diversos, como a migração e a hibernação.

     O Nicho

     Uma espécie dentro de uma comunidade, com suas interações com outras populações, representa o seu nicho ecológico, sabemos que as espécies possuem características diferentes entre si, cada espécie tem o seu próprio nicho, quanto mais semelhantes forem os nichos de duas espécies, mais intensa será a competição entre elas. Quando temos uma população de "nichos amplas", classificamos como uma "espécie generalista", agora quando temos uma população que é "especialista" no uso de recursos, sua população apresenta "nicho estreito".

    As Sinúsias

     Ainda dentro das próprias comunidades temos as sinúsias, são grupos de espécies que têm a mesma forma de vida e explora a mesma classe de recursos ambientais, como exemplo citamos as "bromélias tanque".

     As Guildas

     São grupos de espécies que exploram a mesma classe de recursos ambientais, semelhantes as epífitas, elas as as epífitas são plantas que se desenvolvem as custas de outras plantas, mas produz o seu próprio alimento pela fotossíntese, como exemplo temos: orquídeas; musgos e  líquens.


     A Diversidade de Espécies


     Possui como características dois componentes, a riqueza e a uniformidade. A riqueza refere-se ao número de espécies, enquanto a uniformidade contribui à estrutura da vegetação, sendo medida pelo número de indivíduos das populações ou pela biomassa que contém. Na diversidade em comunidade são considerados vários fatores de grande importância, uma estabilidade climática, o seu grau de conservação, a sua produtividade e as suas interações entre as espécies.

     As comunidades que se localizam nos trópicos são, por este motivo, mais diversas do que aquelas localizadas em latitudes maiores. Entretanto essas comunidades geralmente são mais frágeis às alterações causadas pelo homem, e quando são ameaçadas através da destruição de seu habitat natural, torna-se vulnerável a eventos catastróficos.

     Quando o homem interfere numa pequena comunidade, ele fatalmente estará interferindo em outras populações ou comunidades, mudando diversos aspectos da comunidade, alterando a distribuição de recursos, nas relações de interdependência, na própria amplitude de cada nicho. Portanto comprometendo a sobrevivência do sistema natural em que elas ocupam, então quando interferimos numa parte de uma comunidade ou população, estamos destruindo o valor que esse sistema tem para mantermos uma boa qualidade de vida.





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VOCÊ SABE ONDE FICA ?

Então responda...




sábado, 5 de outubro de 2013

DESASTRES NATURAIS - EROSÃO E ASSOREAMENTO




DESASTRES NATURAIS


EROSÃO E ASSOREAMENTO
(Reportagem nº 04)



     Um dos principais processos que ocorre na superfície terrestre é a formação do relevo. Através da ação dos agentes internos e externos, que são a gravidade, o vento, o solo, as águas da chuvas dos rios e dos mares. Todos esses atuam na modelagem do relevo, quase sempre removendo partículas de materiais de lugares mais elevados, levando-se para os rios, lagos, oceanos, em geral para a planície os materiais deslocados, esse processo se dá de forma contínua.

     O processo que abrange a remoção, o transporte e a deposição de  materiais é denominado de erosão, esse processo ocorre ao longo de milhões de anos, sendo responsável pela formação do relevo. Entretanto por causa da ação do homem, que interfere diretamente no meio ambiente pelos diversos usos do solo, ocasionando a degradação das terras e a deterioração da qualidade ambiental.

     Do latim " erodere ", erosão é o processo pela qual há remoção de uma massa de solo de um local e sua deposição em outras áreas, como resultado da ação de forças exógenas.

     A água e o vento são os principais agentes de erosão do solo, denominamos de erosão hídrica quando é ocasionada pela ação da chuva e enxurrada, denominamos de erosão eólica a que tem por causa a ação dos ventos.
     A erosão eólica é muito importante nas regiões costeiras e também nas regiões onde os ventos são constantes e com velocidades altas, já a erosão hídrica ocorre praticamente em todas as regiões.
     Temos outros tipos de erosão, a erosão marinha; relacionada ao trabalho das ondas em todo litoral, a erosão fluvial; associada ao trabalho dos rios, a erosão glacial; relacionada ao trabalho das geleiras.

     A erosão do solo é um processo natural, sendo praticamente impossível de ser paralisada, e difícil de ser controlada, porém é facilmente acelerada pela ação do homem. A erosão resultante da atuação vinda unicamente das forças da natureza, sem que ocorra a intervenção do homem, é comumente chamada de erosão geológica ou natural.

     Sabemos que a erosão geológica constitui um processo importantíssimo na formação do relevo da superfície da Terra, gerando a formação dos solos de aluvião e das rochas sedimentares. A erosão antrópica, causada pelo homem, se torna bastante acelerada, ocorre um processo de ativação da erosão natural devido as interferências do homem no ambiente natural.

     O assoreamento em condições naturais é um processo geológico lento de sedimentação que leva a formação dos mais variados tipos de planícies, que são criadas por alterações nas condições hidrodinâmicas de transporte de sedimentos, que são causados por eventos de grande magnitude, ao qual descreveremos a seguir:


* Mudanças Climáticas

     Promovem alterações na disponibilidade de chuvas, no regime hidrológico dos rios, como também sobre a cobertura vegetal das bacias hidrográficas, determinando algumas mudanças nas condições de erosão, transporte e deposição nos leitos dos rios.


* Processos Tectônicos

     Promovem alterações na superfície do planeta terrestre, gerando áreas elevadas e rebaixadas, com consequente mudanças no nível de base local, modificações nos leitos fluviais, que propiciam a intensificação de processos erosivos e de deposição.


* Alterações do Nível Oceânico

     São mudanças globais ou regionais que influenciam o nível de base geral dos sistemas fluviais. Então quando ocorre o abaixamento do nível do mar, temos um aumento em potencial do processo erosivos dos rios, entretanto quando ocorre a elevação do nível do mar, temos o surgimento do processo de sedimentação em regiões de estuários e dos lagos.



    





(Foto nº 01) Créditos: wikipedia.com







Erosão do Solo











(Foto nº 02) Créditos: Uol.com



Erosão em acostamento de estrada.