sábado, 27 de dezembro de 2014











Áreas Verdes nas Grandes Cidades
(Green Areas in the Big Cities)







LAGOA DA MARAPONGA
(MATÉRIA (#18)













     Em 3 de maio de 1991 o Decreto Municipal nº 21.349/91, cria o Parque Ecológico da Lagoa da Maraponga com área de 31 ha, localizado no bairro Maraponga na Avenida Godofredo Maciel.

     Antes no local havia muitos sítios, algumas fazendas e poucas casas próximas a lagoa, foram surgindo os condomínios e com eles todos os problemas de uma urbanização não planejada. Hoje o bairro cresceu e Já encontramos um shopping, supermercados, churrascarias, várias lojas e pizzarias.

     Apesar de ser um dos espelhos d'água de Fortaleza mais belos, o local sofre com problemas ambientais e sociais, o sistema lacustre vem sendo usado como despejo de águas servidas, bem como ocorre o aumento das ocupações (construções) pelas pessoas nas margens da lagoa.

     O Parque tem  um potencial turístico e de lazer enorme, porém recebe pouco ou quase nenhum investimento do poder público.  

     

      






(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental






















Uma Bela Paisagem da Lagoa da Maraponga.











(Foto nº 02) Créditos: O Marco Ambiental


Algumas Mudas Plantadas de Palmeiras Próximas a uma Avenida.























(Foto nº 03) Créditos: O Marco Ambiental



















Infelizmente verificamos edificações na área de recarga da lagoa. Vejam um muro branco a esquerda e outro em tijolos aparentes.









(Foto nº 04) Créditos: O Marco Ambiental


Quadra esportiva necessita urgentemente de uma reforma geral.
















(Foto nº 05) Créditos: O Marco Ambiental












Grande exemplo de preservação, apesar da árvore ficar 
no meio da estrada a mesma foi mantida no local.











(Foto nº 06) Créditos: O Marco Ambiental



Alguns Pontos de Iluminação estão Depredados.


















(Foto nº 07) Créditos: O Marco Ambiental












Na área existem muitas Mangueiras e Cajueiros.












(Foto nº 08) Créditos: O Marco Ambiental

Os Peixes teimam em aparecer, mesmo com o lago recebendo despejos de dejetos. O pescador de branco confirmou que toda semana está por aqui.













(Foto nº 09) Créditos: O Marco Ambiental












A Iluminação Durante a Noite tem Direção (foco) ao Centro da Lagoa.













(Foto nº 10) Créditos: O Marco Ambiental




No lado oposto da lagoa algumas construções já são vistas, ficam próximas a estação do metrô.















(Foto nº 11) Créditos: O Marco Ambiental













A lagoa possui bastante áreas sombreadas, servindo para passear ou descansar.









(Foto nº 12) Créditos: O Marco Ambiental













A Lagoa da Maraponga tem um grande potencial turístico, o que falta é Investimento do Poder Público.











 (Foto nº 13) Créditos: O Marco Ambiental












Linda vista da Lagoa da Maraponga, ao centro com suas linhas sinuosas vemos a Serra que fica na Região de Caucaia.

sábado, 13 de dezembro de 2014














AUDITORIA AMBIENTAL







     Tudo iniciou-se nas empresas americanas, por volta dos anos 70(século xx), o aumento das exigências na legislação ambiental dos EUA e as grandes catástrofes ocorridas no mundo, aceleraram o processo de implantação das "Auditorias Ambientais"  .

     Uma auditoria ambiental é um instrumento de grande importância para uma empresa saber exatamente como os seus processos e suas atividades se relacionam com o Meio Ambiente.
     O que é uma Auditoria Ambiental e qual a função de um Auditor ? A auditoria é o exame(avaliação) que o auditor realiza na empresa para verificar o seu real estado de funcionamento.
     Uma avaliação pode ser feita para a empresa como um todo, ou para um determinado setor, podem ser adotadas medidas para correção, ou novas auditorias deverão ser feitas.
     O Auditor tem a função de identificar se os critérios adotados na auditoria estão sendo corretamente observados e posteriormente elaborar um parecer para a empresa auditada.

     Há uma Resolução do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial- Conmetro nº 08/1992, onde classifica as auditorias de três formas:

Auditorias de Primeira Parte
       São aquelas realizadas por membros da própria empresa;
Auditorias de Segunda Parte
       São aquelas realizadas por organizações que tenham algum tipo de relação com a empresa auditada;
Auditorias de Terceira Parte
       São aquelas realizadas por organizações sem nenhuma relação com a empresa auditada.

     Exemplo de Auditoria de Primeira Parte: São as auditorias internas, onde funcionários de um setor audita outro setor da empresa.
     Exemplo de Auditoria de Segunda Parte: Um bom exemplo é uma auditoria num fornecedor da empresa.
     Exemplo de Auditoria de Terceira parte: A empresa de auditoria contratada não tem nenhum tipo de relação com a empresa auditada.

     Vantagens de uma Auditoria Ambiental
  • A prevenção de acidentes ambientais;
  • A identificação das não-conformidades com relação a procedimentos , regulamentações, normas ou políticas estabelecidas pela empresa;
  • Uma melhor imagem da empresa perante o público consumidor e um maior respeito das empresas concorrentes;
  • Redução dos resíduos gerados e dos recursos materiais utilizados na empresa;
  • Avaliação, Controle e Redução dos impactos ambientais causados pelas atividades da empresa;
  • Desenvolver um processo de conscientização ambiental em todos os funcionários da empresa.  


     Desvantagens de uma Auditoria Ambiental

  • Aumento nos gastos(recursos adicionais) para se implementar um programa de auditoria ambiental na empresa;
  • Despesas inesperadas para poder atender os casos detectados de não-conformidade pela auditoria ambiental;
  • Uma sensação de segurança ilusória em relação aos riscos ambientais, se a auditoria ambiental foi realizada de forma incompleta ou por uma empresa sem experiência no mercado.


     Os princípios básicos metodológicos de uma Auditoria Ambiental são: Planejamento, Execução e Relatório Final.
    Podemos encontrar na NBR ISO 19.011  as "Diretrizes Para Auditorias de Sistema de Gestão de Qualidade ou Ambiental".

     No setor privado encontramos sete tipos de auditoria ambiental:

           Auditoria de Conformidade Legal
           É uma avaliação da adequação da empresa às normas ambientais relativas a sua área de atuação.

         Auditoria de Avaliação de Desempenho
        Tem como principal objetivo avaliar a empresa usando indicadores ambientais, tais como: consumo de água, energia, geração de resíduos e outros.

        Auditoria de Descomissionamento
       A sua finalidade é a verificação de riscos para o Meio Ambiente e a população, quando do fechamento(encerramento) das atividades de uma empresa(indústria).

       Auditoria de Responsabilidade
       Investiga a possível existência de passivos ambientais, para não comprometer uma futura compra ou venda de uma empresa.

       Auditoria da Cadeia Produtiva
       É realizada uma auditoria em toda a cadeia de produção de uma empresa, para um determinado produto, incluindo também todos os serviços relacionados.

       Auditoria Pós-Acidente
       Seu objetivo é verificar quais as causas, os responsáveis e a possibilidade de ocorrer novos acidentes ambientais. 

       Auditoria de Sistema de Gestão

       Serve para adequar, certificar e verificar o correto funcionamento da empresa com relação aos requisitos de um determinado sistema de gestão ambiental.


     Uma auditoria ambiental, através de seu relatório, deve atender às necessidades de uma empresa, neste relatório de auditoria as informações registradas tem que espelhar às coletadas durante o processo de auditoria.




       






   




    

sábado, 22 de novembro de 2014











Biomas de Interfaces








REGIÃO de PÂNTANO
(Reportagem nº 05)









     Os pântanos são formados por águas estagnadas e pouco profundas, possui uma vegetação bastante densa e seu solo é composto por grande quantidade de vegetação(matéria orgânica) em decomposição. Surgem em planícies mal drenadas, geralmente estão localizados nos cursos baixo dos rios e também nas zonas litorâneas.

     Os pântanos ocorrem tanto em água salgada como na água doce. Os de água doce surgem nos lagos e rios de águas calmas e pouco profundas. Os pântanos de água salgada aparecem nas planícies que são inundadas pelas marés, nas zonas costeiras.
     Também existem pântanos salgados que ficam longe do mar, aparecendo em lagos ou lagoas salgadas.

     A sua relação com os ecossistemas mais próximos, determina a sua composição vegetal e diversidade de suas espécies.
     São bem característicos das regiões de pântanos a sua vegetação e fauna. Possuem plantas hidrófilas, ou seja, absorvem grande quantidade de água, porém têm a capacidade de sobreviver em solos com pouco oxigênio.
     São raríssimas as plantas que alcançam grandes tamanhos, sua diversidade de espécies é muito pobre, mas no local existem uma grande massa biológica.

     Suas águas são um lugar ideal para os insetos se reproduzirem, crocodilos, serpentes e rãs também encontram aqui um excelente habitat.
     As aves que fazem parte deste ecossistema: os flamingos; as garças; as cegonhas e outras se especializaram em alimentar-se e construir seus ninhos neste ambiente.

   As algas e bactérias formam uma rica vegetação submersa, outras plantas vivem sobre a água e algumas são enraizadas, como o Lírio D'água.

     Alguns pântanos famosos na América do Sul: Pântanos de Villa(Peru); Rio Cruces(Chile); Esteros Del Ibera(Argentina); Delta Del Paraná(Argentina). Segundo a ONU a região de pântano mais importante do Mundo fica no Pantanal Matogrossense(Brasil).







(Foto nº 01)







Santuário do Rio Cruces, no Chile.











(Foto nº 02)




Pântanos de Villa, no Peru.














(Foto nº 03)





Garças Brancas no Delta Del Paraná, na Argentina.















(Foto nº 04) Créditos: Wikipédia




Esteros Del Iberá, na Argentina.














(Foto nº 05) Créditos: O Marco Ambiental





Pantanal Matogrossense, no Brasil.











    
     
     

sábado, 8 de novembro de 2014











Áreas Verdes nas Grandes Cidades
(Green Areas in the Big Cities)









Praça do Entroncamento
(Matéria (#17)










     A denominação popular de Entroncamento pelos recifenses, se deve a tempos atrás, o local era uma interseção de vias férreas- a do Arraial, a da Várzea e a de Dois Irmãos.

     A praça teve sua inauguração realizada em 19 de outubro de 1925, pelo prefeito do Recife Antônio Correia de Góis, tendo seu nome oficial de Praça Correia de Araújo, uma homenagem ao governador de Pernambuco no ano de 1896.

     No centro da praça foi projetada uma fonte, em estilo neoclássico, toda em ferro, possuindo uma coluna alta, com folhas e flores e uma mulher, com gárgulas bem no alto escoando água.

     A praça possui grande número de mangueiras e muitas delas foram plantadas em 1924, pelo governador Sérgio Loreto. O local foi revitalizado nos tempos de hoje, sendo instalado um Parque Infantil.

     Próximo a praça, esta localizado o Palácio de São José dos Manguinhos, que foi residência oficial do Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara, ao seu lado, encontramos a Capela de São José dos Manguinhos. Temos também antes da praça, o tradicional Clube Português de Recife, fundado em 1934, próximo também esta localizado o Colégio Agnes Eriskine, fundado por missionários presbiterianos em 1904.

     Em volta da praça, verificamos um rápido crescimento demográfico, devido a especulação imobiliária da região, com as construções de grandes edifícios e áreas comerciais.

     No período natalino a praça que fica no bairro das Graças é decorada por uma empresa privada, são colocadas milhares de lâmpadas de natal em volta das árvores, plantas e postes, tornando-se uma das maiores atrações nas noites de dezembro na cidade do Recife.  

    

     
     




(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental    



No centro da praça encontramos uma lindíssima fonte.








(Foto nº 02) Créditos: O Marco Ambiental




Placa indicativa da Praça do Entroncamento.

















(Foto nº 03) Créditos: O Marco Ambiental





Seus jardins estão bem cuidados, temos um belo conjunto de palmeiras.











(Foto nº 04) Créditos: O Marco Ambental



Em toda a praça verificamos os ecopontos
(Lixeiras).

















(Foto nº 05) Créditos: O Marco Ambiental




Observamos ao longe o Parque de Diversão.












(Foto nº 06) Créditos: O Marco Ambiental




Existem vários brinquedos na praça, o balanço é bem concorrido.












(Foto nº 07) Créditos: O Marco Ambiental




Na gangorra a criançada se diverte bastante.


















(Foto nº 08) Créditos: O Marco Ambiental



Na praça há obras de arte de artistas pernambucanos.







(Foto nº 09) Créditos: O Marco Ambiental


























Um magnifico jarro, construído desde o tempo da sua inauguração. 











(Foto nº 10) Créditos: O Marco Ambiental



Mas uma estação de Bike, entre muitas espalhadas pelo Recife.


















(Foto nº 11) Créditos: O Marco Ambiental



Muitos bancos em estilo clássico, em torno da praça. 









(Foto nº 12) Créditos: O Marco Ambiental



Ecoponto de material reciclável.


















(Foto nº 13) Créditos: O Marco Ambiental


Vejam a riqueza dos detalhes nesta fonte, obra de um grande artesão.












(Foto nº 14) Créditos: O Marco Ambiental


Na área do parque de diversão, são encontrados várias mesas e bancos.


















(Foto nº 15) Créditos: O Marco Ambiental


Vemos as inúmeras mangueiras, algumas delas remontam ao tempo de sua inauguração.