CONTAMINAÇÕES DE MANANCIAIS POR CIANOBACTÉRIAS
A eutrofização é sem dúvida um dos principais fatores responsável pelas florações de cianobactérias, trazendo sérios problemas ao tratamento para abastecimento de água e aos seus usos múltiplo, tudo isso é devido ao aumento da concentração de nutrientes, principalmente de fósforo e nitrogênio nos corpos d'água.
Tanto pode ocorrer a eutrofização por processos naturais, bem como artificiais. O processo natural é lento e contínuo, ocorre através do aporte de nutrientes que são carreados pelas chuvas e águas superficiais. O processo artificial é em função das atividades antrópicas,ou seja, são provocadas pelo homem, entre elas temos: Uso e ocupação do solo sem planejamento, lançamento de efluentes industriais e domésticos, uso incorreto de agrotóxicos no campo, tudo isso aumenta a eutrofização do meio aquático.
Com aumento da luminosidade e da temperatura, a proliferação excessiva de algas e cianobactérias acontecem fatalmente, com a multiplicação em grande escala de organismos procarióticos, fototróficos, unicelulares, filamentosos ou coloniais denominadas de cianobactérias.
Existem mais de 2.000 espécies identificadas de cianobactérias, sendo que, apenas 40 dessas espécies são produtoras de toxinas, as cianotoxinas. A microcystis aeruginosa é a mais comum no Brasil, bem como em todo o mundo, trazendo potenciais riscos à saúde humana. As toxinas são liberadas quando ocorre a lise celular, as cianotoxinas são endotoxinas. A formação de cada espécie depende de um conjunto de condições ambientais específicas:
Com base nos seus efeitos biológicos e nas ações em cada parte do corpo humano, as cianotoxinas são classificadas em: Hepatotoxinas, Neurotoxinas, Citotoxinas, Dermatotoxinas e outras toxinas com ação no sistema gastrointestinal.
As neurotoxinas em geral, são alcalóides de baixa massa molecular, e formadas por aminas secundárias, são produzidas por várias espécies dos gêneros: Anabaena, Oscilatória, Trichodesmium, Cylindrospermopsis e outras. As toxinas atacam o sistema nervoso, interrompendo as ligações entre neurônios e músculos, levando a morte pela paralisação dos músculos respiratórios.
As hepatotoxinas através das microcistinas apresentam os seguintes sintomas nas pessoas: náuseas, vômito, distúrbios visuais, fraqueza muscular e etc.
Portanto os órgãos de Saúde Pública ou ligados a eles, devem ter sempre um programa permanente, para controle da qualidade das águas dos mananciais com finalidade de abastecimento público.
Recomendações: Leiam a portaria do Ministério da Saúde nº 2914/2011 e também as resoluções do CONAMA( Conselho Nacional do Meio Ambiente) nº 357/2005 e 430/2011.
Com aumento da luminosidade e da temperatura, a proliferação excessiva de algas e cianobactérias acontecem fatalmente, com a multiplicação em grande escala de organismos procarióticos, fototróficos, unicelulares, filamentosos ou coloniais denominadas de cianobactérias.
Existem mais de 2.000 espécies identificadas de cianobactérias, sendo que, apenas 40 dessas espécies são produtoras de toxinas, as cianotoxinas. A microcystis aeruginosa é a mais comum no Brasil, bem como em todo o mundo, trazendo potenciais riscos à saúde humana. As toxinas são liberadas quando ocorre a lise celular, as cianotoxinas são endotoxinas. A formação de cada espécie depende de um conjunto de condições ambientais específicas:
- Luminosidade;
- Temperatura;
- Potencial Hidrogeniônico(pH);
- Concentração de Nutrientes;
- Fluxo Hidráulico;
- Micronutrientes e etc.
Com base nos seus efeitos biológicos e nas ações em cada parte do corpo humano, as cianotoxinas são classificadas em: Hepatotoxinas, Neurotoxinas, Citotoxinas, Dermatotoxinas e outras toxinas com ação no sistema gastrointestinal.
As neurotoxinas em geral, são alcalóides de baixa massa molecular, e formadas por aminas secundárias, são produzidas por várias espécies dos gêneros: Anabaena, Oscilatória, Trichodesmium, Cylindrospermopsis e outras. As toxinas atacam o sistema nervoso, interrompendo as ligações entre neurônios e músculos, levando a morte pela paralisação dos músculos respiratórios.
As hepatotoxinas através das microcistinas apresentam os seguintes sintomas nas pessoas: náuseas, vômito, distúrbios visuais, fraqueza muscular e etc.
Portanto os órgãos de Saúde Pública ou ligados a eles, devem ter sempre um programa permanente, para controle da qualidade das águas dos mananciais com finalidade de abastecimento público.
Recomendações: Leiam a portaria do Ministério da Saúde nº 2914/2011 e também as resoluções do CONAMA( Conselho Nacional do Meio Ambiente) nº 357/2005 e 430/2011.
(Foto nº 01) Créditos: UFSC
Algas Azuis ou Cianofíceas.
(Foto nº 02) Créditos: UFSC
FLORAÇÃO DE CIANOBACTÉRIAS.
Maré vazante com presença de manchas.
(Foto nº 04) Créditos: UFRJ
Coleta de Fitoplâncton.
Nenhum comentário:
Postar um comentário