sábado, 30 de agosto de 2014

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONJUNTO ARQUITETÔNICO

DO

POÇO DA PANELA
(Matéria Turística nº 06)
 
 
 
 
 
 
 
     É um bairro localizado na zona Norte de Recife, sua área territorial é de 87 hectares, possui fronteiras com os seguintes bairros: Casa Forte, Casa Amarela, Iputinga, Cordeiro, Santana e Monteiro.
 
     A povoação surgiu por volta do século XVIII, suas terras faziam parte do Engenho Casa Forte, e são margeadas pelo Rio Capibaribe, onde existiam extensas plantações de cana-de-açúcar.
     Em meados de 1746, essa localidade começou a crescer, tudo porque havia uma grande epidemia de cólera na cidade do Recife, então os médicos na época, aconselharam que banhos durante o verão nesse trecho do Rio Capibaribe, era um bom remédio contra a cólera, logo as famílias ricas do Recife passaram a construir seus casarões nesta região.
 
     Em 1772, foi construído no povoado uma igreja em homenagem a Nossa Senhora da Saúde. Até o início da década de 1970 era um bairro tipicamente rural, depois houve loteamento das terras e várias casas foram surgindo. O bairro já teve moradores ilustres como o escritor e dramaturgo Ariano Suassuna e o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, e também o abolicionista José Mariano.
 
     O Poço da Panela é uma Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural(ZEPH), portanto é "proibido" a construção de arranha-céus nesta região.
Ver lei municipal Nº 16.176/96: http://www.recife.pe.gov.br/meioambiente/legislacao/municipal/leis/lei16176-96.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrada Real do Poço, um lugar bastante arborizado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Foto nº 02) Créditos: O Marco Ambiental
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um conjunto de belíssimas palmeiras.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Foto nº 03) Créditos: O Marco Ambiental
 
 
Um belo Casarão em vermelho e branco
 
 
 
 
 
 
 
 
(Foto nº 04) Créditos: O Marco Ambiental
 
 
 
Praça Dr. Antônio Figueira, recanto agradável para uma boa conversa.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Foto nº 05) Créditos: O Marco Ambiental
 
 
 
 
O Casarão com sua lindíssima fachada decorada.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
















 
(Foto nº 06) Créditos: O Marco Ambiental
 
 
 
Casarão azul e seus tradicionais janelões com abertura para a calçada.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 










 
(Foto nº 07) Créditos: O Marco Ambiental
 
Quase todas as ruas do bairro tem no verde o seu diferencial.
 
 
 
 
 








 
 
 
(Foto nº 08) Créditos: O Marco Ambiental
 
 
Um lindo Sobrado na confluência de duas ruas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Foto nº 09) Créditos: O Marco Ambiental
 
 
 
Igreja Nossa Senhora da Saúde.
 


























 
 
 
(Foto nº 10) Créditos: O Marco Ambiental
 
 
 
Residência dos Arautos do Evangelho. Seguidores da Igreja Católica Apostólica Romana.
 
 
 
 
 
 
 
 








 
 
 
 
(Foto nº 11) Créditos: O Marco Ambiental
 
 
 
Muitas ruas adjacentes compõem um lindo conjunto arquitetônico.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Foto nº 12) Créditos: O Marco Ambiental
 
Casarão com 4 janelões e uma sacada voltadas para a rua.
 
 
 
 
 
 
 
 





(Foto nº 13) Créditos: O Marco Ambiental
 
 
 
Mais um Casarão recém reformado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 









 
(Foto nº 14) Créditos: O Marco Ambiental









Um Palacete bem conservado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 












 
(Foto nº 15) Créditos: O Marco Ambiental
 
 
 
 
Poço da Panela, onde o verde reina absoluto.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


sábado, 9 de agosto de 2014







BIOMAS DE INTERFACES






REGIÃO de BREJO de ALTITUDE
(Reportagem nº 02)







     Os pesquisadores afirmam que há mais de 15.000 anos atrás a Região Nordeste tinha um clima úmido, o que era suficiente para possuir uma Floresta Tropical com características de Mata Atlântica, tendo a mesma ocupado todo o interior dessa região. Os séculos foram passando, então ocorreu uma mudança climática drástica na Terra, modificando o clima na região até atingir as características de hoje, ou seja, um clima Tropical Semiárido.

     Entretanto, nas partes mais altas das chapadas e planaltos, a Floresta Tropical ainda existe bem exuberante, o motivo são as constantes chuvas que caem nesta área, elas são chamadas de chuvas orográficas, mantendo todas as condições de umidade e temperatura, preservando a sua rica fauna e flora. 

     No Planalto da Borborema, Chapada do Araripe, Maciço de Baturité, Depressão Sertaneja e Serra da Ibiapaba, são áreas onde encontramos os brejos de altitude. É no Planalto da Borborema, entre os estados de Pernambuco e Paraíba, que verificamos a localização da maioria das áreas da Região de Brejo e onde existem as maiores elevações.

     Os brejos de altitude têm características próprias, possuem dois tipos de cobertura vegetal: Floresta Ombrófila Aberta tipo sub-montana e Floresta Ombrófila Aberta tipo montana ou Floresta Estacionária.
     Por ter um excelente solo e clima agradável, bem como água em boa quantidade, essa região sofreu um processo de desmatamento muito grande durante a sua ocupação pelo homem.

     Devemos preservar esse ecossistema, onde algumas espécies da fauna e flora são tipicas desta região e correm o risco de desaparecerem, quer dizer, podem ser EXTINTAS.






(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental
















Em regiões semelhantes ao Planalto da Borborema e Chapada do Araripe encontramos uma mata exuberante.





(Foto nº 02) Créditos: O Marco Ambiental













Próximo as encostas observamos um clima mais frio, principalmente ao cair da noite.





(Foto nº 03) Créditos: O Marco Ambiental












Precisamos preservar as regiões de Brejo de Altitude, um Ecossistema onde existem espécies da fauna e flora que são únicas em todo o mundo.





(Foto nº 04) Créditos: Educação Uol.














Quando o homem preserva a Natureza, ele demostra todo o seu respeito a seu Criador.