BIOMAS BRASILEIROS
(brasilians biomes)

FLORESTA AMAZÔNICA
(Amazon Forest)

(Reportagem nº 02)

      A Floresta Amazônica detém cerca de 1/3 das espécies animais que há no planeta, possui uma área com mais de 4 milhões de Km2. Toda essa abundância requer muito cuidado, o bioma Amazônia tem um ecossistema muito delicado, a floresta utiliza o seu próprio material orgânico, ocorrem chuvas em excesso(grandes preciptações pluviométricas), consequentemente possui um ambiente úmido e solo frágil. Um projeto mal elaborado pode trazer grave desequilíbrio ecológico para a região.

      Seus recursos florestais podem ser usados para o crescimento da região, calcula-se que exista mais de 60 milhões de m³ de madeira com valor comercial. A região é a maior reserva de madeira tropical do mundo.

      Já foram catalogadas 2.500 espécies de árvores na amazônia. Sua fauna diversificada entre outras espécies tem: araras, papagaios, tucanos, periquitos, gaviões, corujas, jabutis, pacas, cotias, antas, beija-flores etc.

      A bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo; tem uma extensão de cerca de 6 milhões de Km², o rio Amazonas, o principal da região, desagua no oceano Atlântico 175 milhões de litros de água por segundo. Existem 1.100 afluentes na bacia amazônica, seus cursos d'água se comunicam entre si, por ação das marés.

      A riqueza natural da amazônia, vem sofrendo graves ameaças, na década de 90 o desmatamento era de 11.000 Km² por ano, a partir do ano 2.000 atingiu cerca de 16.900 Km² em média por ano. A expansão agrícola de forma inadequada e a extração de madeira por métodos não-sustentáveis, são os maiores problemas dessa região, sem contar que na Ásia a oferta de madeira vem sendo reduzida drasticamente, vindo a causar mais pressão na Floresta Amazônica.

      Outras pressões são exercidas na floresta, desmatamento para assentamento de famílias de novos agricultores na região, construção de estradas, barragens e usinas, redes elétricas de alta-tensão, atividade mineradora onde árvores são derrubadas e ocorre a erosão do solo e contaminação dos rios por mercúrio(metal pesado altamente tóxico). Há ainda madeireiras estrangeiras que sofrem pouca ou até mesmo nenhuma fiscalização dos órgãos ambientais, no Brasil temos uma das melhores legislações ambientais do mundo, porém não vem sendo suficiente para evitar a destruição da floresta.

      A Floresta Amazônica já perdeu 12% da sua área original, segundo estimativas, se nada for feito até 2020 teremos desmatado quase 25% da cobertura vegetal da amazônia.

      No bioma amazônia, encontra-se o 3º maior parque de floresta tropical do mundo, é o "Parque Nacional do Jaú", criado em Setembro de 1980, localizado entre os municípios de Novo Airão e Barcelos, no estado do Amazonas.

      Na Floresta Amazônica encontramos os seguintes parâmetros:

_  O peixe-boi, pesa 500Kg e chega a 3m de comprimento;

_  A vitória-régia atinge 2m de diâmetro;

_  A sucuri pode medir até 10m de comprimento;

_  Pirarucu atinge até 2,5m de comprimento e pesa 250Kg.

       Devemos ter em mente que a recuperação da floresta amazônica em áreas de manejo planejada, requer menos tempo, o manejo reduz praticamente a metade o tempo adequado para que seja realizada uma nova extração em áreas já utilizadas anteriormente.

     

(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental   

Vitória Régia, planta
da região amazônica.

(Foto nº 02) Créditos: brasil.gov.br

Bacia Amazônica concentra 70% da água doce do Brasil.

ÁREAS VERDES nas GRANDES CIDADES
(Green Areas in the Big Cities)

Jardim Japonês-Fortaleza

(Matéria (# 06)

    O Jardim Japonês foi inaugurado em 11 de Abril de 2011, é uma homenagem ao primeiro imigrante japonês que desembarcou na cidade de Fortaleza, era o ano de 1923, portanto o Sr. Jussaku Fugita, tinha apenas 16 anos quando aqui chegou, foi rebatizado como Francisco Guilherme Fugita e casou-se com Dona Cosma Moura, com quem teve 14 filhos, trabalhou no ramo de floricultura e horticultura, faleceu aos 90 anos.

     O espaço ocupa uma área de 1.900 m² e possui cerca de 50 espécies de plantas, o paisagismo horizontal foi projetado pelo arquiteto Salomão Nogueira. Já o paisagismo vertical foi projetado por Gica Messiara.

    Na praça, encontramos toda a simbologia da cultura japonesa, uma cascata que demostra a força e a juventude; nascente d'água e lagos que simbolizam toda a experiência adquirida na vida; finalmente a ponte que simboliza o elo de ligação entre a Terra e o Paraíso.

     Com o jardim suspenso, obtivemos um isolamento acústico e uma perfeita harmonia do espaço, o jardim recobre os muros de pedra em seu interior, formando um belo mosaico com as mais variadas espécies de plantas.

     No local temos instaladas(expostas)diversas esculturas do artista cearense Ascal, elas foram feitas especialmente para esse logradouro, são esculturas de concreto, os totens, e em aço Corten(aço Patinável). Esse aço forma uma camada de ferrugem natural, pois tem em sua composição elementos que melhoram suas propriedades anticorrosivas. A cascata também foi produzida por Ascal, dando um efeito de Véu de Água.

    O primeiro grupo junto ao lago são cinco totens em concreto, o segundo grupo que fica mais ao lado, são três totens em concreto e com luminárias em aço corten, esses três totens possuem umas inscrições em japonês que significam: Prosperidade; Felicidade; Fortaleza e Fé. Todas são ensinamentos da cultura japonesa.

    Ascal ainda idealizou e produziu a nascente inspirada em origamis japoneses, ou seja, um bonsai metálico fixado sobre as rochas, também desenhou um painel no templo e uma luminária na rampa de acessibilidade.

     O espaço fica aberto ao público todos os dias, das 8:00h às 24:00 h, a entrada é gratuita. Você pode ainda ter aulas de Tai Chi Chuan todas as terças e quintas, sempre das 17:00h às 17:50h. A praça fica na Av. Beira Mar entre as ruas José Napoleão e Júlio Ibiapina, antigamente o local era chamado de Morro ou Rampa do Granville.

     Vale a pena o passeio, o local é agradável e aconchegante, à noite a praça possui uma iluminação especial que embeleza e encanta todos que a visitam.

   

 

(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental

Entrada Principal do Jardim.

(Foto nº 02) Créditos: O Marco Ambiental

Rampa na entrada principal(lado esquerdo)

(Foto nº 03) Créditos: O Marco Ambiental

Vista da rampa pela escadaria de acesso ao Jardim(lado direito)

(Foto nº 04) Créditos: O Marco Ambiental

Ponte que liga a terra ao paraíso.

(Foto nº 05) Créditos: O Marco Ambiental

Passamos a ponte, chegamos ao paraíso.

(Foto nº 06) Créditos: O Marco Ambiental

Vemos o lago e os cinco 

Totens(torres ao centro).

(Foto nº 07) Créditos: O Marco Ambiental

O lago e o segundo grupo de Totens

(Foto nº 08) Créditos: O Marco Ambiental

O lago sob outro ângulo de visão.

(Foto nº 09) Créditos: O Marco Ambiental

Beleza exuberante do lago.

(Foto nº 10) Créditos: O Marco Ambiental

Pequeno lago à esquerda da ponte.











(Foto nº 11) Créditos: O Marco Ambiental

As luminárias lembram os balões japoneses.




(Foto nº 12) Créditos: O Marco Ambiental

Linda cascata.









(Foto nº 13) Créditos: O Marco Ambiental

A cascata vista por outro ângulo.




(Foto nº 14) Créditos: O Marco Ambiental

Jardins suspensos com filetes de água perene.









(Foto nº 15) Créditos: O Marco Ambiental

Belo recanto do jardim.



(Foto nº 16) Créditos: O Marco Ambiental

Visão mais detalhada do lago.










(Foto nº 17) Créditos: O Marco Ambiental

Detalhe do jardim próximo ao lago.

(Foto nº 18) Créditos: O Marco Ambiental

Belíssimos lugares para uma boa conversa.











(Foto nº 19) Créditos: O Marco Ambiental

Portal de entrada do jardim.




(Foto nº 20) Créditos: O Marco Ambiental

Corredor que leva até a parte superior.





(Foto nº 21) Créditos: O Marco Ambiental

Jardins bem cuidados.

(Foto nº 22) Créditos: O Marco Ambiental

Vista do corredor através da rua acima do jardim.




(Foto nº 23) Créditos: O Marco Ambiental

Um exemplar da magnifica arquitetura japonesa.








(Foto nº 24) Créditos: O Marco Ambiental

Jardim sob ângulo mais aberto.




(Foto nº 25) Créditos: O Marco Ambiental

Visão do jardim japonês 
pela rua
José Napoleão.








(Foto nº 26) Créditos: O Marco Ambiental

Vista superior do jardim, ao fundo quadras esportivas na praia.










(Foto nº 27) Créditos: O Marco Ambiental

Jardins suspensos à esquerda, luminárias na rampa de acesso.










(Foto nº 28) Créditos: O Marco Ambiental

Detalhe do jardim suspenso.





(Foto nº 29) Créditos: O Marco Ambiental

Um dos Totens com sua iluminação em destaque.









(Foto nº 30) Créditos: O Marco Ambiental

O lago em detalhe lindíssimo.





(Foto nº 31) Créditos: O Marco Ambiental

Toda beleza da iluminação indireta nas plantas do jardim japonês.

EDITORIAL

     23/03/2013, Nesta data o Blog O Marco Ambiental completou o 1º ano navegando pela Rede Mundial de Computadores, graças ao apoio dos parentes; amigos e frequentadores do blog. já ultrapassamos a marca de mais 8.250 Visualizações, com esses números temos a certeza que os objetivos traçados na criação do blog O Marco Ambiental foram alcançados. Para melhor servir aos amigos de outros países, agora temos a tradução simultânea de texto, criamos espaço de divulgação de futuras matérias do blog, bem como uma área para lembrar matérias já publicadas neste blog( com imagem).     
     Esperamos contar com sua colaboração e apoio, para em 2014 estarmos todos comemorando mais um ano do blog O Marco Ambiental em defesa do Meio Ambiente, que afinal pertence a todos nós.  


                                                            Marcos André Vieira de melo
                                                                                                (Administrador)

LOGÍSTICA  REVERSA

(Reverse Logistics)

     A logística reversa é um conjunto de ações, procedimentos e meios para viabilizar a coleta e a devolução dos resíduos sólidos  ao setor produtor, para que sejam reciclados ou reaproveitados, ou escolhida uma outra destinação final, desde que seja ambientalmente apropriada. Na realidade é um acordo setorial, firmado entre o Poder Público e fabricantes, distribuidores, comerciantes e importadores, tendo como princípio a implantação da responsabilidade compartilhada por todo o ciclo do produto.

     O CORI(Comitê Orientador para a Implantação de Sistemas de Logística Reversa), é formado pelo Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento, Ministério da Fazenda, Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. A finalidade é determinar as orientações estratégicas para implementação dos Sistemas de Logística Reversa.  

     O Conselho estabeleceu cinco grupos de trabalho temáticos, para elaborar os estudos de viabilidade técnica e econômica e definir os editais para os sistemas de logística reversa dos seguintes produtos:

_ Eletroeletrônicos;

_ Embalagens de óleo lubrificantes;

_ Lâmpadas Fluorescentes;

_ Embalagens em Geral;

_ Medicamentos.

     O sistema para devolução dos resíduos sólidos aos seus geradores(produtores) é realizado por meio de Acordo Setorial. A Política Nacional de Resíduos Sólidos ainda irá implantar sistemas de logística reversa para outros produtos.

     Existem regulamentos já em vigor para os setores de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus e óleos lubrificantes.


     O edital fixa prazo para que os produtores definam detalhes de operacionalização do sistema de logística reversa, como sua localização e a quantidade de pontos de coleta, bem como quem será responsável para recolher os resíduos sólidos de cada setor.
     Com a implantação desses sistemas, toda a sociedade sairá vencedora(beneficiada), pois estaremos preservando um Meio Ambiente mais saudável.

   

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(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental













Você sabe onde fica ?      (You know this place ?)

     

AS ENERGIAS ALTERNATIVAS

( The Alternatives Energies)

ENERGIA DO MAR

(Energy of Sea)

(Matéria nº 03)

      O Brasil mesmo possuindo um vasto litoral, não tem nenhum aproveitamento com relação a esta matriz energética.

    O grande potencial de geração de energia elétrica proveniente do mar, vem de vários métodos, que são: a energia das marés(movimento de elevação e descida das águas), das ondas, das correntes marítimas, da energia térmica, do gradiente de salinidade.

     A energia elétrica é obtida através da energia cinética produzida pela movimentação das águas, bem como pela diferença do nível do mar entre as marés altas e baixas.

    Apenas o potencial de energia das usinas "Maremotriz" já estão sendo utilizadas, as outras formas encontram-se em fase de desenvolvimento e pesquisa em alguns países. Portugal é um desses países que tem inúmeras pesquisas neste campo de atividade.

     Estudiosos da área estimam que o potencial das marés é de 22 mil Twh por ano, porém apenas 200 Twh teriam bom aproveitamento. No ano de 2008 tinha sido convertido em energia elétrica somente 0,6 Twh que corresponde a 0,3% do esperado(estimado).

    A utilização em grande escala da energia do mar, deverá ocorrer quando obtivermos uma tecnologia  de ponta testada e aprovada, o fato é que pesquisadores calculam que antes de 2025 não será possível seu uso para os consumidores em geral.

    No Brasil temos estudos sendo realizados pela UFRJ(Universidade Federal do Rio de Janeiro), através do COPPE(Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia), estima-se um potencial de 40 Gw(gigawatts). Está em fase de implantação no litoral do Estado do Ceará, um projeto piloto que irá gerar energia elétrica a partir das ondas do mar. O objetivo é construir uma usina com 20 módulos de geração, onde terá a capacidade de produzir 500 Kw(quilowatts).

(Foto nº 01) Créditos: apolo.11

Porto de Pecém no Ceará, local onde será construído a usina de geração de energia do mar.

(Foto nº 02) Créditos: Marine Currente Turbines      

Energia Maremotriz.