sábado, 15 de junho de 2013



ÁREAS VERDES nas GRANDES CIDADES
(Green Areas in the Big Cities)




SÍTIO da TRINDADE-RECIFE
(Matéria(#07)


     O Sítio da Trindade localizado no bairro de Casa Amarela, além de ter uma esplêndida área verde, possui um valor histórico muito grande para a cidade do Recife, por que não dizer para o estado de Pernambuco. Durante o período da invasão holandesa (1630-1654), foi construído naquela área um forte, chamado de Forte Arraial do Bom Jesus, também conhecido como Arraial Velho, o mesmo foi erigido em taipa de pilão pelo general Matias de Albuquerque, entre 1630-1635.

     O Forte ficava localizado em um terreno elevado, tendo uma boa visão do inimigo holandês, porém sofreu inúmeros ataques(bombardeios), chegando a cair em 1635.
     Com o aparecimento do Arraial Velho, o seu crescimento foi ocorrendo paulatinamente, o exército instalou seu acampamento na área e uma população de cerca de 1.000 pessoas, vindas de Olinda se fixaram na região. Entre os moradores havia vários religiosos da ordem dos Franciscanos, no local ergueram um oratório, onde celebravam missas e outros ritos religiosos, também muitos comerciantes se instalaram próximo a povoação.


     O Arraial Velho era um lugar estratégico para impedir a penetração dos holandeses em direção ao interior, onde havia os engenhos e as plantações de cana-de-açúcar, que na época era a maior riqueza da Capitania de Pernambuco.
     Como a população no local não parava de crescer, pois mais pessoas vinham para o Arraial Velho, logo a escassez de alimentos atingiu a todos, havia grande dificuldade de trazer alimentos para o Arraial.

     Os aproveitadores(especuladores) elevaram os preços de todos os alimentos, levando os soldados a consumirem apenas uma porção de arroz, uma espiga de milho, um pouco de farinha de mandioca por dia. Segundo historiadores o capitão André Marim deu ordens para enforcar alguns comerciantes que de fato estavam tirando proveito da situação para auferir lucros vultosos. Devido a vários ataques sofridos, falta de alimentos e até de armamentos, o Forte não resistiu e foi tomado em 1635.

   Após a destruição do Arraial, moradores antigos retornaram ao local e reconstruíram suas casas, entretanto com passar do tempo as terras foram divididas em vários sítios e propriedades, foram surgindo novas ruas e estradas, bem como novos comerciantes chegaram ao local.

     Um novo forte foi construído nas imediações da Madalena, foi denominado de Forte Real do Bom Jesus, porém muitos passaram a chamá-lo de Arraial Novo para diferenciar do antigo, esse Arraial foi fortaleza dos restauradores de 1646 a 1654, ainda pode-se ver suas ruínas na Avenida do Forte em Torrões.

     Por fim, as terras do Arraial Velho foram adquiridas pela família Trindade Paretti. Dai a denominação de Sítio da Trindade. Há um chalê com 600m² de área construída, em terreno de 6,5 hectares de área verde.
     Existe um obelisco de granito, com 2 metros de altura, um marco comemorativo que foi inaugurado em 30 de Janeiro de 1922. Com esses dizeres:


     " Aqui existiu o Forte Arraial do Bom Jesus(Arraial Velho) 1630-1635, Instituto Archeologico, 1922. "
     

     O Sítio da Trindade foi desapropriado e declarado como um bem de utilidade pública em 1952, no dia 17 de Junho de 1974 a área do Sítio  foi classificada como " Conjunto Paisagístico" e tombado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pela sua importância histórica-social.










(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental




Centro de Difusão Cultural, localizado no Sítio da Trindade.












(Foto nº 02) Créditos: O Marco Ambiental


Portão de Entrada Principal.


















(Foto nº 03) Créditos: O Marco Ambiental






Marco indicativo do Sítio da Trindade



















(Foto nº 04) Créditos: O Marco Ambiental












Amplo pátio interno na entrada principal.












(Foto nº 05) Créditos: O Marco Ambiental




Antigo Casarão bem conservado.











(Foto nº 06) Créditos: O Marco Ambiental





Pista de Patinação.












(Foto nº 07) Créditos: O Marco Ambiental














Vista Lateral Esquerda do Casarão.






 
   (Foto nº 08) Créditos : O Marco Ambiental






Vista Lateral Direita.
















(Foto nº 09) Créditos: O Marco Ambiental




Parte de trás do Casarão.


















(Foto nº 10) Créditos: O Marco Ambiental












Área da Academia da Cidade.






(Foto nº 11) Créditos: O Marco Ambiental







Alguns dos Aparelhos da Academia.











(Foto nº 12) Créditos: O Marco Ambiental
Pista de Cooper.








(Foto nº 13) Créditos: O Marco Ambiental



Faixa Amarela para Corridas, outra maior para caminhadas.











(Foto nº 14) Créditos: O Marco Ambiental


Área bem arborizada e conservada.















(Foto nº 15) Créditos: O Marco Ambiental
Existem belos recantos para um bom descanso.










(Foto nº 16) Créditos: O Marco Ambiental                            




Obelisco histórico indicando que existiu aqui o Forte Real do Bom Jesus(Arraial Velho).







(Foto nº 17) Créditos: O Marco Ambiental                                                                      




Placa indicativa do Forte pelo Instituto Arqueológico em 1922.

















(Foto nº 18) Créditos: O Marco Ambiental












Frutos de uma frondosa Jaqueira.













(Foto nº 19) Créditos: O Marco Ambiental

Jardins bem cuidados.












(Foto nº 20) Créditos: O Marco Ambiental





Jardins bem cuidados II
















(Foto nº 21) Créditos: O Marco Ambiental              


Vista lateral esquerda do Casarão.
















(Foto nº 22) Créditos: O Marco Ambiental




Sítio da Trindade possui ampla pista de cooper.






(Foto nº 23) Créditos: O Marco Ambiental                                                           



Anfi-Teatro para apresentações culturais

da região.











(Foto nº 24) Créditos: O Marco Ambiental                                   




Ruínas da fundação do antigo Forte do Arraial.



(Foto nº 25) Créditos: O Marco Ambiental











Ruínas da fundação do antigo Forte do Arraial, sobre outro ângulo.
















































































































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