sábado, 30 de novembro de 2013




ZONA de TRANSIÇÃO



CERRADO-AMAZÔNIA




     A zona de transição Cerrado-Amazônia, ocupa uma área de 4,85% do território brasileiro, formada principalmente pela Floresta Estacional Semidecidual. Temos nessa região espécies endêmicas como o macaco "sagui" ou "mico" outra denominação dessa espécie.
     Essa zona de transição Cerrado-Amazônia abrange uma extensa região, que vai do sul do estado do Pará, sudeste do Amazonas, norte do Mato Grosso, oeste de Tocantins e leste de Rondônia, perfazendo uma área de 414.007 km².

     Existem nessa região várias Unidades de Conservação, O Parque Estadual do Guariba, Floresta Estadual do Sucunduri, Reserva Extrativista do Guariba e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Bararati. 

     Uma característica desse tipo de floresta é ter dois períodos climáticos, a chuva e a seca. Ocorre a perda de 20 a 50% das folhas no período seco, essa é uma forma da árvore onde há altas temperaturas de manter seu equilíbrio hídrico, nos períodos chuvosos a árvore estará frondosa.
     Portanto o termo "estacional" refere-se à estação do ano, "semi" significa em parte, "decidual" vem decídua, que tem origem no latim "decidere" que significa parcial.

     Essa floresta tem um estrato arbóreo com a copa elevada, podendo uma árvore atingir até 40m de altura, depois apresenta um estrato arbustivo muito rico em diversidade de plantas, por último o estrato herbáceo que compõem-se por um conjunto de plantas de pequeno porte.

     Fatores físicos como clima e solo têm grande influência nas subdivisões dessa floresta, que são:

     Floresta Estacional Semidecidual Aluvial

     São as matas ciliares que ocorrem próximas e as margens dos rios.

     Floresta Estacional Semidecidual Submontana

     Elas surgem em regiões abaixo das montanhas e em solos mais secos.

     Floresta Estacional Semidecidual Montana

     São as regiões montanhas que possuem elevações acima de 400m de altitude em média.


     A fauna dessa região tem várias espécies como: onça pintada, arara vermelha, tucano, quati e harpia, uma pequena amostra desse rico reino animal.

     A flora dessa região tem árvores de grande porte em alguns trechos, com suas copas magnificas, são as chamadas madeiras de lei, como exemplo temos: a peroba, o ipê, o mogno, o cedro, o angico, o jatobá.  


  
(Mapa nº 01) Créditos:    

    
Mapa que mostra parte da Zona de transição Cerrado-Amazônia.


 



(Foto nº 01) Créditos: WWF

PARQUE ESTADUAL do SUCUNDURI.







(Foto nº 02) Créditos: WWF-Alessio
SALTO AUGUSTO.







(foto nº 03) Créditos: WWF-Zig Koch
CORREDEIRAS FORTALEZA.





sábado, 23 de novembro de 2013




ZONA de TRANSIÇÃO




CAATINGA-CERRADO




     Floresta Estacional Decidual, popularmente conhecida como "Mata Seca", faz parte da zona de transição entre a Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga(com área de 115.108 km²). Ocupa um espaço territorial muito reduzido, portanto pouco visto pela imensa maioria das pessoas deste país, por ser uma vegetação muito rara e peculiar ela merece toda a nossa atenção para não ser extinta.

     O desmatamento acelerado vem dando lugar à agricultura e à pecuária, um dos grandes males são a presença  das carvoarias que exploram impiedosamente a Mata Seca. É chamada de Mata Seca pela aparência que adquire quando chega a época da estiagem, suas árvores perdem praticamente todas as folhas, esta é uma forma de preservar a espécie em épocas de pouca ou nenhuma chuva, também levando-se em conta que os solos são pobres em nutrientes. Porém quando a temporada de chuvas chega a Mata Seca se transforma numa floresta tropical exuberante, exibindo a sua maravilhosa fauna e flora.

     Sua formação vegetal é bastante variada, caracteriza-se pela presença de arbustos, plantas espinhosas e gramíneas, também tem grandes árvores como a barriguda, o ipê, a aroeira e o pau-ferro, têm várias espécies de animais que habitam essa região, como a anta, a onça, os anfíbios, o jacú e o mico-prego-do-peito-amarelo, alguns desses animais estão ameaçados de extinção.

     Esse ecossistema encontra-se em vários estados, as maiores áreas são nos estados de Minas Gerais(no norte) e Bahia, também com áreas menores aparece nos estados de Goiás, Mato Grosso e Tocantins. Calcula-se que a Mata Seca quando devastada leva mais de 100 anos para a sua recuperação, isto se neste intervalo não ocorrer os incêndios(naturais ou provocados), levando o processo de regeneração para a estaca zero.

     Temos que ter a consciência de que a extinção de qualquer espécie, seja da fauna ou da flora, é um processo sem reversão, poderemos está perdendo a cura para algumas doenças que afligem a humanidade.







 (Foto nº 01) Créditos: MEC.






A beleza da caatinga é incomparável.














(Foto nº 02) Créditos: Estadão

Guatemala uma ave da Caatinga.








(Foto nº 03) Créditos: cerrado/caatinga







Ipê amarelo





(Foto nº 04) Créditos: cerrado/caatinga








Ipê rosa 
  
                                                                                    

sábado, 9 de novembro de 2013




ZONA de TRANSIÇÃO




 AMAZÔNIA-CAATINGA




     Com uma área de 144.583 km² a Mata dos Cocais é uma zona de transição entre as florestas úmidas da bacia Amazônica e as terras do Semi-Árido nordestino.
    
     Palmeira nativa das regiões Norte e Nordeste do Brasil o babaçu(Orbyania martiana), forma extensas florestas, preenchendo os espaços onde a floresta primária foi desmatada.
     O babaçu também é conhecido por "aguassú", " bagassú" e "coco de macaco". São extraídos do babaçu um óleo que é muito usado na fabricação de cosméticos, margarinas, sabões e lubrificantes.

     Sua localização é bastante abrangente, é encontrado no Meio-Norte nos estados do Maranhão e Piauí, bem como em áreas dos estados do Ceará, Tocantins e Rio Grande do Norte.
     A Mata dos Cocais é uma formação florestal, porém muitos pesquisadores dizem que é uma formação vegetal secundária devido ao seu alto grau de desmatamento. Essa região é explorada desde o período colonial, para o extrativismo de óleo de babaçu e cera de carnaúba, nos tempos de hoje vem crescendo nessa área o plantio de grãos, principalmente se soja.

     A palmeira do babaçu chega a atingir 20m de altura e pode ter de 2 a 6 cachos de coquilhos, onde no seu interior está as amêndoas, a casca do coquilho é aproveitada como biomassa para produção de energia.

     A carnaubeira também é uma palmeira que atinge  cerca de 20m de altura, surgem em terrenos alagáveis ou em áreas de várzeas de rios. Essa espécie é tipica dos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, praticamente tudo que pertence a palmeira é aproveitado, tronco, folhas, palmito, frutos, sementes e as raízes, ela é chamada na região de "árvore da providência". A cera que é extraída das folhas tem extensa utilidade em várias industrias, podendo ser usada na fabricação de cosméticos, ceras industriais e domésticas, discos, filmes fotográficos, papel carbono, graxas, lubrificantes e outras aplicações. 

     A introdução de outras culturas para plantio nessa região, vêm acelerando o desmatamento das florestas nativas dessa faixa de transição(Amazônia-Caatinga) do bioma brasileiro.    





(Foto nº 01) Créditos: wikipedia



Mata dos Cocais-1








(Foto nº 02) Créditos: Info







Mata dos Cocais-2













(Foto nº 03) Créditos: brasil.escola 






Carnaubeira














(Foto nº 04) Créditos: planeta sustentável



Floresta de Carnaubeiras.









(Foto nº 05) Créditos: trekearth












Frutos do babaçú




















(Foto nº 06) Créditos: portal g1




Quebradeira de coco do babaçú.













(Foto nº 07) Créditos: oiyakaha.




Frutos em cachos do babaçu ainda verde.












(Foto nº 08) Créditos: brasil.gov.br




Frutos do babaçú.










sábado, 2 de novembro de 2013




ÁREAS VERDES nas GRANDES CIDADES
(Green Areas in The Big Cities)


PRAÇA SÉRGIO LORETO
(Recife-PE)
(Matéria (#10)


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     O governador D. Tomás José de Melo, autorizou a execução dos serviços de aterro entre o Forte das Cinco Pontas até a povoação de Afogados, devido aos constantes alagamentos na região por força das marés. Para realizar o serviço foi necessário a retirada de areia de um terreno particular próximo a obra, nesse local das escavações foi criado um viveiro que era chamado de "Viveiro do Muniz", uma referência ao dono do terreno, Antônio José Muniz. O interessante é que o viveiro ficou privativo para a pesca do governador.

     Após a conclusão da obra, tempos depois é elaborado um projeto para a área que seria transformada na futura Praça Sérgio Loreto. Tendo no seu traçado original o modelo do paisagismo inglês, com linhas curvas que imitam as próprias linhas da natureza, demarcando o lago e seus passeios sinuosos, possuindo imponentes árvores e palmeiras imperiais. Foi iniciada em 1924 e inaugurada em 1926 pelo prefeito Antônio de Góes, a praça foi uma homenagem ao governador Sérgio Teixeira Lins de Barros Loreto(1922-1926), que se revelou uma das melhores administrações públicas no período da primeira república(1889-1924). Antes o local teve várias denominações como: Viveiro do Muniz; Campina do Bodé e Praça Siqueira Campos, até chegar ao seu atual nome, existe na praça um coreto onde as bandas de músicas faziam suas apresentações(retretas), hoje há um monumento em homenagem a Enéas Freire(fundador) e o símbolo do Clube de Máscaras do Galo da Madrugada.

     Na gestão do prefeito Augusto Lucena(1971-1975), parte do bairro de São José e da área da Praça Sérgio Loreto foram demolidos, para uma ampliação da Av. Dantas Barreto. A praça Sérgio Loreto teve suas linhas originais modificadas, ela é circundada pela rua Imperial e pela Av. Sul, há no local um monumento em homenagem aos heróis da Restauração Pernambucana, do escultor Abelardo da Hora, é inaugurado em 1975.

     A praça passou um bom tempo esquecida pelo poder público e ficou deteriorada, em 2008 foi revitalizada e no ano seguinte(2009) o Clube de Máscaras Galo da Madrugada adotou esta praça, e vem realizando a sua manutenção periodicamente.

     
          



(Foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental


















Ilha Artificial com uma Palmeira ao Centro.






(Foto nº 02) Créditos: O Marco Ambiental






A Ilha Vista Sobre Outro Ângulo(Rua da Concórdia).















(Foto nº 03) Créditos: O Marco Ambiental

















Área Ampla com Espaço para Boas Caminhadas.








(Foto nº 04) Créditos: O Marco Ambiental




Belo Conjunto de Palmeiras.













(Foto nº 05) Créditos: O Marco Ambiental












Nesta Área são Montados Camarotes para o Desfile do Galo da Madrugada






(Foto nº 06) Créditos: O Marco Ambiental




Lago Artificial com Suas Linhas Sinuosas.











(Foto nº 07) Créditos: O Marco Ambiental












Uma Praça Bem Arborizada.






(Foto nº 08) Créditos: O Marco Ambiental




Ponte Mista, Parte em Madeira(troncos de árvores) e Parte em Concreto.










(Foto nº 09) Créditos: O Marco Ambiental



Ponte Metálica Ligando o Passeio Externo com a Área Interna da Praça.













(Foto nº 10) Créditos: O Marco Ambiental












Escadarias que Levam Bem Próximo ao Lago.







(Foto nº 11) Créditos: O Marco Ambiental




Monumento a Restauração Pernambucana.












(Foto nº 12) Créditos: O Marco Ambiental




Monumento Visto por Outro Ângulo.













(Foto nº 13) Créditos: O Marco Ambiental












Anexo da Praça Possui Vários Brinquedos para a Criançada.







(Foto nº 14) Créditos: O Marco Ambiental




Prefeitura Precisa Recuperar Alguns Brinquedos, os Escorregos Estão com Suas Escadas Danificadas.














(Foto nº 15) Créditos: O Marco Ambiental




Um Lugar Agradável para Descanso.












(Foto nº 16) Créditos: O Marco Ambiental












Histórico Coreto da Praça Sérgio Loreto.






(Foto nº 17) Créditos: O Marco Ambiental



Esculturas em Homenagem ao Galo da Madrugada e seu Criador Enéas Freire.












(Foto nº 18) Créditos: O Marco Ambiental



Sede do Clube de Máscaras Galo da Madrugada, Fundado em 1978.










(Foto nº 19) Créditos: O Marco Ambiental

Modelo Antigo de Automóvel, Usado Durante Muitos anos nos Desfiles do Galo.















(Foto nº 20) Créditos: O Marco Ambiental





Na Loja do Galo da Madrugada Podemos Adquirir Lindas Lembranças.












(Foto nº 21) Créditos: O Marco Ambiental













Uma Bela Visão da Praça, Observado da Avenida Sul.






(Foto nº 22) Créditos: O Marco Ambiental



Existem Vários Locais para uma Boa Leitura e Relaxamento.