AS 10 PLANTAS mais IMPORTANTES para a HUMANIDADE

O MILHO

(4ª Colocada)

     Os primeiros registros de cultivo do milho foram há mais de 7.500 anos, nas ilhas próximas ao litoral mexicano, mais precisamente no golfo do México.

     O nome milho vem de sua origem indígena caribenha, seu significado é "Sustento da Vida". Foi a alimentação básica de muitos povos e civilizações importantes durante séculos, os Maias, Astecas, Incas e Olmecas reverenciavam com o maior respeito na sua arte e religião este cereal.

     Pesquisadores afirmam que o milho era cultivado na América do Sul há cerca de 4.000 anos, com o processo de colonização das Américas, a cultura do milho foi propagada para outras regiões do mundo.

     Atualmente é cultivada e consumida nos cinco continentes, no Brasil esse cereal vem sendo cultivado bem antes da chegadas dos portugueses.

     Os índios brasileiros tinham no milho o seu principal alimento, com a vinda dos europeus, outras formas de preparo de novos alimentos à base de milho foram incorporadas a nossa cultura. Existe muita variedade de milho como o doce, o pipoca, o duro, o dentado, o macio que também é chamado de farinhoso. O milho nas Américas possui vários nomes, choclo, corn, maíz, jojoto, elote, são mais de 150 espécies, variando sua cor e forma.

     A utilização do milho como fonte de alimentação(grão, farinha, pasta, flocos) é apenas uma parte, após o processo industrial, seu uso é ampliado para um leque de utilidades, temos: o amido, o azeite, o óleo comestível, bebidas alcoólicas, o óleo combustível, edulcorantes alimentícios.

     O consumo de milho no Brasil cresce ano após ano, mas o México e a região do Caribe,continuam sendo os maiores consumidores do mundo.









(Foto nº 01) Créditos: UOL












Um extenso milharal na fase de floração.










(Foto nº 02) Créditos: EMBRAPA














Milho da espécie BRS-Catingueiro produzido pela EMBRAPA.









(Foto nº 03) Créditos: Agroportal













Um Milharal em sua fase inicial de crescimento.













(Foto nº 04) Créditos: Quechua-Peru













Estes são milhos da espécie Maíz-nativo.

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ATENÇÃO: Teremos a 3ª Colocada da série postada em out-2015.

ÁREAS VERDES NAS GRANDES CIDADES
(Green Areas in the Big Cities)

PRAÇA DO HIPÓDROMO
(RECIFE/PE)
(Matéria(#23)

     Conhecida popularmente como a praça do Hipódromo, seu nome verdadeiro é praça Tertuliano Feitosa. localizada inicialmente no bairro de Campo Grande, a praça foi planejada para ficar no centro de uma área de 12 ha(hectares), onde antigamente funcionava um hipódromo(corridas de cavalos), que foi construído pelos Lundgren e durou até 1898, vindo daí a origem do nome do bairro do Hipódromo.

    

    A Vila do Hipódromo teve as suas primeiras casas construídas por volta dos anos 30 e 40 do século passado, todo o projeto girou entorno da praça, inclusive o grupo Escolar Clóvis Beviláqua que é vizinho a referida praça.     Você encontrará um conjunto de árvores das mais variadas, entre outras temos: mangueiras, mulungus, oitizeiros, sombreiros, flamboyants, amendoeiras, palmeiras de varias espécies e até jacarandás, possui um lago irregular com suas linha sinuosas e também uma "Academia da Cidade" e parque infantil.

     Atualmente a localidade é uma Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural(ZEPH) desde 1979, tendo o mesmo uma legislação rigorosa. 

(foto nº 01) Créditos: O Marco Ambiental

Entrada Principal da Praça.

(Foto nº 02) Créditos: O Marco Ambiental

Uma Ilha Artificial com Acesso por uma Passarela.

(Foto nº 03) Créditos: O Marco Ambiental

Academia da Cidade.

(Foto nº 04) Créditos: O Marco Ambiental

Um lindo Recanto para Relaxar a Mente.

(Foto nº 05) Créditos: O Marco Ambiental

A Natureza é Bela.

                              (vídeo nº 01) Créditos: O Marco Ambiental

Este é um Casal de Pássaros da Espécie Lavadeira.

(Foto nº 06) Créditos: O Marco Ambiental

O Caminho das Águas em Linhas Sinuosas.

(Foto nº 07) Créditos: O Marco Ambiental

Os jardins da Praça são Bem Cuidados pelos Funcionários.

(Vídeo nº 02) Créditos: O Marco Ambiental

Borboleta Preta e Dourada, a Presença de Animais em Áreas Verdes é um Indicador de Qualidade de Vida.

(Foto nº 08) Créditos: O Marco Ambiental

A Praça é muito Arborizada, com Plantas e Flores Diversas.

(Foto nº 09) Créditos: O Marco Ambiental

Existe um Eficiente Sistema de Iluminação na Praça.

(Foto nº 10) Créditos: O Marco Ambiental

Vista da Praça Através da Rua...

(Foto nº 11) Créditos: O Marco Ambiental

Na Praça Encontramos Árvores Frutíferas, como esta Frondosa Mangueira ao Centro.

                                 (Vídeo nº 03) Créditos: O Marco Ambiental

Este é um Filhote de Bem-te-vi.










      
















(Foto nº 12) Créditos: O Marco Ambiental












Uma Lindíssima Flor de Vitória-Régia.

AS 10 PLANTAS mais IMPORTANTES para a HUMANIDADE

A SERINGUEIRA

(5ª Colocada)

     Hevea brasiliensis, este é o nome cientifico da seringueira, desta planta se extrai o látex, que é uma borracha natural. Foi um dos mais importantes ciclos econômicos do Brasil(1870-1920), comparável ao ciclo do ouro nos Estados Unidos da América. 

     A borracha já era muito conhecida pelos índios da Amazônia, quando os europeus nos séculos XVI e XVII encontraram na América do Sul e Central, índios com seu corpo coberto por um líquido leitoso que era obtido dos cortes feitos nos troncos de certas árvores, os índios foram vistos também com bolas de borracha natural, onde as bolas ao tocar no solo subiam bem alto.

     Por quase 50 anos a borracha natural da Amazônia foi o nosso principal produto, representava praticamente 25%  das exportações brasileiras, o estado do Acre chegou a ser o terceiro maior contribuinte da União. Por volta de 1920, começava a chegar no mercado mundial a borracha produzida nas colônias britânicas da Ásia, as sementes foram contrabandeadas do Brasil pelos ingleses e levadas as suas colônias, hoje esse fato é considerado uma biopirataria, com seu preço mais competitivo que a nossa borracha, o nosso ciclo de crescimento entra em declínio.

     Existem na floresta amazônica cerca de 11 mil espécies de seringueiras, a sua madeira é leve e de baixa qualidade, sendo usada apenas para forros e caixotaria. Seu produto principal sem dúvida é o látex, que é uma resina de cor branca, sendo extraída do tronco da árvore, possui mais de 33 mil utilizações, entre as principais destacamos: 

     Fabricação de pneus, câmara de ar, sapato vulcanizado, couro vegetal(muito usado para artesanato), brinquedos, bola para se jogar tênis e golfe, capas de chuva e muitas outras finalidades, sua principal vantagem é que a seringueira produz o ano todo.

     No Brasil atualmente outros estados produzem a borracha natural, Pernambuco, Maranhão, São Paulo, Rio de janeiro, Minas Gerais, Paraná, Espirito Santo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Porém nos dias de hoje a borracha natural sofre grande concorrência com a borracha sintética produzida pela indústria química no mundo, além do que nossa produção só corresponde a 18% da nossa demanda.









(Foto nº 01) Créditos: Governo do Acre













Seringal em seu habitat natural, floresta Amazônica.






(Foto nº 02) Créditos: Governo do Espirito Santo














Seringueiras Plantadas em um Programa do Governo Estadual.








(Foto nº 03) Créditos:














Sementes de Seringueira, suas Amêndoas são usadas para aplicação em Tintas e Vernizes.




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ATENÇÃO: A 4ª Colocada da série será postada em Set-2015. 

CHERNOBYL

A Maior Tragédia Nuclear da História da Humanidade

     No dia 26 de abril de 1986, operadores da Usina Nuclear de Chernobyl(antiga URSS), realizam testes com o reator nº 04. Era madrugada de um sábado, quando o teste de comportamento do reator utilizando baixos níveis de energia foi iniciado.

     Para que o experimento fosse realizado, vários protocolos de segurança foram quebrados pelos engenheiros e técnicos. Inicialmente havia falhas no projeto técnico na construção dos reatores RBMK, ocorreram também falhas humanas no manuseio das hastes de controle, o reator entrou num processo de superaquecimento, tornando-se impossível sua reversão. Uma imensa bola de fogo foi gerada, destruindo o reator nº 04 com grande explosão.

     Na época, no momento da explosão, houve 31 mortes, 28 por intoxicação aguda por radiação, 01 de queimaduras térmicas, 01 de trombose coronária e 01 no ato da explosão, o reator utilizava Urânio-235, elemento químico de grande poder radioativo.

     Se compararmos com o bombardeio nuclear nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial, em Chernobyl a contaminação foi 400 vezes mais radioativa que as bombas atômicas.

     A Usina de Chernobyl está localizada na cidade de Pripyat na Ucrânia, o isolamento inicial era de 2.800 Km², depois chegou a 4.300 Km², os 45 mil habitantes foram retirados da cidade, ao todo esse êxodo moderno teve mais de 200 mil pessoas deslocadas para outras regiões.

     A nuvem de radiação atinge anos depois alguns países europeus como: Suécia; Bélgica; Reino Unido; Romênia; Bulgária; Grécia; Eslováquia, Turquia e Polônia, o primeiro país que sofreu contaminação foi a Bielorússia, que faz fronteira com a Ucrânia. 

     O governo russo escondeu por um bom tempo a gravidade do acidente nuclear em Chernobyl, hoje a usina e a cidade de Pripyat são áreas abandonadas, parecendo cenário de filme de ficção cientifica.
     Foram lançadas na usina toneladas de chumbo e areia para combater a radiação, logo no dia seguinte ao acidente, o objetivo era para extinguir as chamas e conter a contaminação. Posteriormente construíram um "sarcófago" entorno do reator nº 04, para absorver a radiação que ainda demandava da usina. 

     Um "Novo Confinamento de Segurança" está sendo construído para definitivamente isolar por completo a área da Usina de Chernobyl.
     Estudos realizados por cientistas confirmam que a população atingida sofre uma série de enfermidades, problemas congênitos e anomalias genéticas, sem falar que o Meio Ambiente foi severamente contaminado, solo, água, ar, vegetação, a consequência é que todas as especies de animais que ainda vivem na região sofrem de mutação genética.

     Portanto cada país deveria decidir através de um plebiscito, onde o povo votaria sim ou não, para aprovar a construção de Usinas Nucleares. 









(Foto nº 01) Créditos: Carl Montgomery













Reator nº 04 da Usina de Chernobyl na Ucrânia, após o desastre nuclear.









(Foto nº 02) Créditos: Jason Minshull














Cidade de Pripyat na Ucrânia, uma região fantasma. Vemos ao fundo a Usina de Chernobyl.

      





(Foto nº 03)














Sala de Controle do Reator nº 04, foto tirada em 2005.









(Foto nº 04)



























Vista Aérea do local exato da explosão na Usina de Chernobyl.