sexta-feira, 9 de agosto de 2013

DESASTRES NATURAIS-DESERTIFICAÇÃO E ARENIZAÇÃO



DESASTRES NATURAIS



DESERTIFICAÇÃO e ARENIZAÇÃO
(Reportagem nº 03)




     Os desertos e as terras secas ocupam uma área no globo terrestre correspondente há mais da metade do nosso planeta.
     A taxa de mortalidade apesar de ser um critério muito importante, nós temos também que considerar a explotação excessiva das reservas hídricas, a erosão,a perda da produtividade na zona rural, bem como a redução da biodiversidade, todos esses fatores levam ao crescimento da vulnerabilidade da população.

     Em áreas suscetíveis à desertificação onde a população sofre com períodos de secas, geralmente há uma degradação dos recursos naturais; degradação física, química e biológica dos solos; baixo nível educacional; falta de investimentos em tecnologia e orientação técnica apropriada ao referido problema;     expansão agropecuária sem estudos ambientais, todos esses são fatores que favorecem à desertificação.

     Mesmo no inverno, onde as chuvas muitas vezes são abundantes, a população continua sofrendo por não ter meios  para armazenar as águas. O motivo é uma política governamental equivocada para as regiões de secas no Brasil e no mundo.

     A Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação - UNCCD, ratificada por mais de 190 países, é o instrumento legal
 usado para combater a seca, o Brasil é signatário dessa convenção desde 1994. A relação entre a desertificação e a seca com a influência humana ainda não foi esclarecida por completo. Secas severas de longos períodos, secas ocasionais, podem ter por causas a influência humana sobre o meio ambiente, como o efeito estufa*, a redução da cobertura vegetal; tendo influência no clima local com mudanças no regime de chuvas na região.

     A China como também outros países, dividem áreas suscetíveis à desertificação de áreas suscetíveis à arenização.
     O processo de arenização ocorre devido a expansão de dunas, que podem ter como causa a excessiva exploração do solo pela agricultura e o pastoreio, portanto deve-se adotar técnica de controle e estabilização de dunas.

     Aqui no Brasil, as áreas que são suscetíveis à desertificação ficam basicamente nos estados do Nordeste, onde os climas semi-árido e subúmido seco predominam, parte da região Norte do estado de Minas Gerais e do Espirito Santo.
     Com relação aos processos de arenização basicamente se concentram em áreas da bacia do rio Paraná, sendo a sua maior parte na região Sul do país, se caracterizando pela predisposição de solos arenosos.
     Uma elevada preciptação, as chamadas chuvas torrenciais, favorecem os processos de escoamento, consequentemente levando a formação de ravinas e voçorocas, para reduzirmos a vulnerabilidade ambiental nessas áreas, devemos implantar medidas de longo prazo para reduzirmos os efeitos da seca, assim como reduzir o avanço da degradação aos nossos recursos naturais.

     Algumas dessas medidas que podem ser adotadas são: técnicas de manejo e uso adequado do solo; favorecer o acesso a água e a eletricidade; utilização de tecnologias apropriadas às condições de seca e aridez; implantação de uma política governamental voltada especificamente ao problema de desertificação e arenização. 








(Foto nº 01) Créditos: Ministério do Meio Ambiente


 




Degradação do solo é um dos fatores da desertificação.















(Foto nº 02) Créditos: Instituto Nacional do Semiárido(INSA)








Desmatamento da Caatinga acelera o processo de desertificação.







(Foto nº 03) Créditos: globo.com





Desertificação já atinge 230 mil km² de área no Nordeste.













(Foto nº 04) Créditos: educação.uol





Mau uso da terra agrava desertificação no Brasil.












(Foto nº 05) Créditos: ONU.org


Processo de arenização tem que ser combatido.











(Foto nº 06) Créditos: educação.uol








Apenas 7,5% da área de Caatinga estão protegidas em Unidades de Conservação.



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